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Alunos de escola brasileira mergulham na obra Dom Quixote por meio de iniciativa da OEI

Alunos de escola brasileira mergulham na obra Dom Quixote por meio de iniciativa da OEI

29 de outubro de 2019

Brasil

Trinta crianças de onze anos de idade vão reescrever a história dos feitos de um cavaleiro medieval, Dom Quixote. O grupo reúne alunos do 6° ano do ensino fundamental do Centro Educacional 416 de Santa Maria (CEd 416), no Distrito Federal. Os estudantes estão representando o Brasil na 5ª edição do projeto “O Quixote Ibero-americano”.

A iniciativa literária sobre o ingênuo fidalgo é realizada pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) nos 23 países que fazem parte da Organização. A ideia é que alunos do ensino fundamental recriem a obra do espanhol Miguel de Cervantes em tempos atuais e escrevam as aventuras dos personagens retratando as cidades e as comunidades a partir da perspectiva dos respectivos países.

No Brasil, a iniciativa tem a parceria da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal. A releitura da história de Dom Quixote consiste na elaboração de um capítulo do romance protagonizado por Dom Quixote de La Mancha e Sancho Pança. O trabalho com os alunos da escola pública de Santa Maria (DF) é coordenado pelo professor Weslei Garcia de Paulo. Escritor, o docente da rede pública é mestre em educação e atua na sala de aula como tutor dos escritores mirins.

Para sensibilizar os estudantes, a OEI Brasil promoveu um encontro entre os estudantes e o professor Erivelto Carvalho, da Faculdade de Literatura da Universidade de Brasília. O docente da UnB é especialista na obra de Dom Quixote. A formação do pesquisador foi na fonte, Cervantes, Espanha, onde estudou a natureza humana do cavaleiro andante.

Por meio de sua experiência acadêmica, o professor Erivelto proporcionou uma imersão das crianças no contexto da história de Quixote. O estudo do personagem contemplou também uma visita a campo. Nesta terça-feira, a escola programou uma ida da turma ao atelier do artista plástico Gil Marcelino, que trabalha com a temática quixotesca.

A expectativa é que o processo de escrita dos escritores juvenis siga até o dia 29 de novembro, quando os alunos de Santa Maria enviarão o capítulo da história que elaboraram para a sede da OEI, em Madri, Espanha. A versão brasileira deve se juntar aos textos de escolas dos outros 22 países que fazem parte da Organização.

Ibero-América – Em âmbito internacional, o projeto é de autoria do Departamento de Educação da cidade de Alcalá de Henares, na Espanha. A OEI entra como parceria da iniciativa por meio do Departamento Ibero-Americano de Educação da Universidade de Alcalá de Henares.

A proposta literária segue uma linha de roteiro sugerida pela OEI. O contexto deve estar relacionado às aventuras descritas no livro original de Dom Quixote e Sancho Pança, mas com narrativas do local onde os novos protagonistas vivem. A previsão é de que os textos dos estudantes de toda Ibero-América sejam independentes e autoconclusivos e a expectativa é que uma escola por país escreva um capítulo da nova edição do livro.

Cada escola participante conta com um escritor de literatura infantil e juvenil que conhece e estabelece o contato necessário com alunos e professores, além de supervisionar e aconselhar o capítulo em elaboração. No Brasil, esta função ficou a cargo do professor e escritor Weslei Garcia, que trabalha na rede pública de ensino de Santa Maria (DF). A previsão é de que todos os textos avulsos sejam reunidos em uma única obra a ser concluída pela OEI no primeiro semestre de 2020.

Confira como foi o lançamento do projeto 

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