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Amplificando a voz do português e do espanhol no mundo, a OEI publica o resumo da CILPE 2022

Amplificando la voz del español y el portugués en el mundo: la OEI publica el resumen del CILPE 2022

A Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) acaba de publicar os anais da 2ª edição da Conferência Internacional de Línguas Portuguesa e Espanhola, realizada no ano passado em Brasília.

Com o título “Línguas, cultura, ciência e inovação“, a OEI compilou as principais descobertas e lições aprendidas na última edição da Conferência Internacional das Línguas Portuguesa e Espanhola (CILPE), realizada em 2022 na capital brasileira, em formato híbrido, com a participação de importantes figuras do cenário linguístico e cultural ibero-americano.

Após uma bem-sucedida primeira edição realizada em 2019 em Lisboa, a CILPE consolidou-se em Brasília como um dos principais espaços de diálogo e intercâmbio acadêmico sobre os desafios enfrentados pelos idiomas português e espanhol para sua internacionalização e posicionamento no mundo. A edição brasileira focalizou a reflexão sobre os pontos de encontro para fortalecer os dois idiomas e debater como inseri-los em todos os campos do conhecimento, especialmente nas produções científicas e na economia criativa.

“A promoção e o fortalecimento de nossos idiomas significam mais capacidade para que seus falantes se façam ouvir e possam expressar seus desejos e sonhos no contexto global“, disse Mariano Jabonero, secretário-Geral da OEI.  

A publicação detalha os três eixos principais do trabalho da CILPE 2022. O primeiro, As dificuldades para que o Espanhol e o Português superem barreiras na produção científica, coordenado por Gilvan Müller Oliveira, da Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil), abordou os idiomas utilizados como fonte de produção científica nos sistemas de ensino superior, e como o português e o espanhol são colocados neste contexto.

O segundo, Os esforços para inserir as línguas ibero-americanas no ecossistema digital e tecnológico mundial, coordenado por Antônio Branco, da Universidade de Lisboa (Portugal), discutiu idiomas, tecnologia e inovação e como os idiomas português e espanhol estão enfrentando esta revolução acelerada que promove mudanças e profundas transformações nas relações humanas.

Finalmente, o terceiro eixo, Os desafios do português na produção cultural dentro do novo ambiente digital, coordenado por Andrés Gribnicow, tratou da cultura e diversidade, e procurou identificar novos hábitos de criação, produção e participação cultural nos países ibero-americanos em uma cultura cada vez mais digitalizada.

A terceira edição da CILPE será realizada este ano na cidade de Assunção (Paraguai), e se concentrará no papel das línguas portuguesa e espanhola em aspectos como comunicação, educação intercultural e diversidade na região Ibero-americana.