OEI coloca-se à disposição da UFRR para a realização de projetos conjuntos
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25 de abril de 2019
Brasil
O reitor da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Jefferson Fernandes do Nascimento, esteve hoje, 25, no escritório da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI). Durante a visita institucional, conheceu o trabalho de cooperação internacional realizado pela Organização.
O reitor conversou com o diretor da OEI no Brasil, Raphael Callou, sobre a possibilidades de parceria em projetos de extensão, de formação e avaliação do ensino superior e de fomento à pesquisa. “A Pró-reitoria de Extensão está à disposição da OEI para a formulação de projetos conjuntos”, destacou Jefferson Fernandes.
No início do mês, o diretor da OEI foi a Roraima conhecer o trabalho de acolhimento e interiorização da população venezuelana migrante no país. A OEI foi convidada pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) para uma visita de trabalho às cidades de Boa Vista e Pacaraima. Raphael Callou pode conferir as instalações de atendimento e abrigamento migratório sob a responsabilidade das Forças Armadas. “Ficou evidente o comprometimento do Brasil, com uma estrutura de referência internacional, no acolhimento e cuidado de refugiados e migrantes”, observou Raphael Callou.
Na ocasião, o reitor da UFRR recebeu o grupo e apresentou o trabalho feito pela instituição de ensino no acolhimento aos venezuelanos. No campus, funciona o Centro de Referência de Atendimento ao Imigrante, porta de entrada que oferece atendimento especializado, com orientações, encaminhamentos para serviços de saúde, além de suporte jurídico e psicológico.
Na visita a OEI, o reitor falou sobre a intenção de a universidade incluir migrantes na rotina acadêmica. A proposta faria parte do processo de oferta de vagas ociosas, após todos os processos previstos de seleção tradicional. Segundo o reitor a medida já foi apreciada pelo Conselho Universitário local.
De acordo com dados da Polícia Federal, 199,3 mil cidadãos venezuelanos entraram no país entre 2017 e 2018, dos quais 44% eram mulheres. Deste total, metade foi embora, e cerca de 100 mil permanecem no Brasil.