A OEI atribui cinco bolsas-viagem a estudantes universitários, no âmbito da promoção da mobilidade académica
Foram selecionados os estudantes que vão beneficiar das bolsas-viagem atribuídas pela Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), no quadro do Programa de Mobilidade Académica da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP).
São cinco os estudantes universitários contemplados nesta segunda edição das bolsas-viagem da OEI. Os alunos, dois do género feminino e três do género masculino, provêm de Moçambique e do Brasil e encontram-se a frequentar licenciaturas ou mestrados nas áreas da Medicina Veterinária, Engenharia Mecânica, Cinema e Audiovisual, Administração Pública e Ciências Jurídicas.
Os estudantes moçambicanos encontram-se matriculados na Universidade Lúrio (Nampula), na Universidade Politécnica de Maputo e na Universidade Eduardo Mondlane (Maputo), e deslocam-se para a Universidade Federal de Espírito Santo, no Brasil, e para a Universidade de Coimbra, em Portugal.
Os estudantes brasileiros estão matriculados na Universidade Federal de Uberlândia (Minas Gerais) e na Universidade Federal Fluminense (Rio de Janeiro) e deslocam-se para os Institutos Politécnicos de Santarém e de Beja, em Portugal.
A diretora em Portugal da Organização de Estados Ibero-americanos, Ana Paula Laborinho, sublinha que é preciso “incentivar programas de mobilidade académica que permitem troca de experiências, partilha de conhecimento e que contribuem para uma melhor preparação dos mais jovens para o mercado de trabalho ao mesmo tempo que promovem redes colaborativas entre docentes e investigadores para uma ciência cada vez mais global.”
As bolsas atribuídas resultam da parceria entre a OEI e a Associação das Universidades de Língua Portuguesa, no âmbito do Programa de Mobilidade da AULP.
A parceria entre as duas instituições deve-se ao reconhecimento conjunto da importância da mobilidade académica para:
- a circulação e produção de conhecimento a nível global;
- a melhoria da aprendizagem e das competências dos estudantes;
- a promoção da ciência e do conhecimento;
- o reforço das relações entre as instituições académicas destas duas áreas geográficas, que partilham, nomeadamente, a língua portuguesa.