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Projetos

Estudantes da Escola de Vila Boim, em Elvas, apresentam resultados de projeto cultural de escola

Estudantes da Escola de Vila Boim, em Elvas, apresentam resultados de projeto cultural de escola

11 de novembro de 2022

Portugal

Cultura

“O que na comunidade é incomum” é o nome do Projeto Cultural de escola desenvolvido pela Associação UmColectivo, com o apoio da Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) e do Plano Nacional das Artes (PNA), na Escola Básica Integrada 1,2,3 de Vila Boim.

Alunos e professores apresentaram esta terça-feira os resultados do projeto cultural de escola que decorreu no ano letivo 2021-2022, juntamente com os artistas que dinamizaram a ação e outros parceiros.

A Escola Básica de Vila Boim, situada numa das freguesias do concelho de Elvas, implementou nos dois últimos anos letivos (e no anterior também), com a participação dos alunos dos segundos e terceiros ciclos, este projeto que contou com residências artísticas em várias áreas, como teatro, música e dança, sempre em articulação com as disciplinas frequentadas pelas crianças e jovens.

Além da apresentação do documentário realizado pela UmColetivo que resume o trabalho desenvolvido, os alunos tiveram oportunidade de partilhar as suas experiências e foi feito um balanço sobre esta iniciativa, com moderação de Simone Donatelli, autora do relatório sobre as residências. A apresentação contou com as presenças de Sara Brighenti, Subcomissária do Plano Nacional das Artes, Sandra Cordeiro, professora adjunta da Direção do Agrupamento de Escolas n.º 3 de Elvas, Maria João Albernaz, Coordenadora de Projetos de Língua e Cultura no Escritório da OEI em Portugal, Ilda Ambrósio, Coordenadora Intermunicipal do PNA, o Professor Coordenador do Projeto Cultural de Escola, José Kuski Vieira, os artistas Cátia Terrinca e João P. Nunes, da associação UmColetivo, e Helena Rocha, da Direção Regional da Cultura do Alentejo, bem como professores do agrupamento.

“O que na comunidade é incomum”, desenvolvido pela associação UmColetivo na escola de Vila Boim, garantiu um espaço de programação e curadoria, acessível a toda a comunidade escolar, numa lógica de desenvolvimento de projetos artísticos de continuidade, ao longo do ano. No ano letivo de 2020-2021, foram surgindo de forma espontânea algumas residências artísticas de curta duração, que colocavam os alunos perante práticas artísticas enquanto colaboradores - “desafiámo-nos, por isso, no ano passado, a acolher na comunidade também o que é incomum, quem vem de fora, e para tal escolhemos as seguintes artistas: Magda Cordas & Helena Major (Portalegre), Zetho (Angolano a residir em Lisboa) e Beniko Tanaka (Japonesa a residir em Lisboa)”, refere a UmColetivo. “Se, por um lado, convidamos a escola a pensar sobre a comunidade de Elvas, os seus heróis, as suas histórias e o seu ecossistema, também queremos criar novos espaços, espaços para que objetos e relações novas possam surgir, brotando do chão antigo, de todas as tradições, mas olhando para um outro céu, contemporâneo”.

No primeiro ano, o projeto foi intitulado “Se a pele é fronteira, o corpo é território - Proposta para um corpo de diálogos em português, em espanhol e em silêncio”.

As residências artísticas, que contaram com o apoio da OEI, decorreram no âmbito do Projeto Cultural de Escola, resultante da adesão do Agrupamento Escolar nº3 de Elvas ao Plano Nacional das Artes.

Lançamento do relatório “Cada um é um artista na escola de Vila Boim” de Simone dos Santos Donatelli

Outro dos resultados da parceria entre a OEI e o PNA é o relatório intitulado “Cada um é um artista na escola de Vila Boim”, elaborado por Simone dos Santos Donatelli, resultante da investigação do processo artístico, apresentação e resultados da experiência, junto com o projeto “Se a pele é fronteira, o corpo é território - Proposta para um corpo de diálogos em português, em espanhol e em silêncio”, também realizado pela Associação UMCOLETIVO na Escola de Vila Boim. Este documento permitirá tirar conclusões e levar estas experiências a outras escolas da região ibero-americana.

O trabalho de investigação no terreno permeou a observação participativa em duas turmas ao longo do trabalho dos artistas residentes. A investigação contou com a participação dos estudantes, professores e artistas envolvidos. Os recursos metodológicos, além da observação, diário de campo e entrevistas, contaram com pesquisas em materiais já existentes: fotografias, audiovisuais e publicações. É também apresentada a estrutura completa do Projeto Cultural de Escola, incluindo as parcerias entre a OEI, o PNA e a associação cultural UmColetivo.

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