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EXIB Música promove interculturalidade em Setúbal

EXIB Música promove interculturalidade em Setúbal

19 de junho de 2019

Portugal

A V edição EXIB atribuiu, pela primeira vez, o Prémio EXIB para a música Ibero-americana, prestando homenagem a José Afonso e a Mercedes Sosa.

Legenda: A Diretora da OEI Portugal, Ana Paula Laborinho, entrega o Prémio Diversidade ao pianista e compositor costa-riquenho Manuel Obregón.

Foram três dias de festa, muita música e partilhas de experiências de todo o espaço Ibero-americano, em Setúbal. A V edição EXIB atribuiu, pela primeira vez, o Prémio EXIB para a música Ibero-americana, prestando homenagem a José Afonso e a Mercedes Sosa.

O pianista, compositor e ex-Ministro da Cultura da Costa Rica, Manuel Obregón recebeu a Menção Especial Diversidade para a música ibero-americana, sendo a Menção Especial Compromisso atribuída ao compositor brasileiro, Benjamim Taubkin.

A quinta edição da Expo Ibero-Americana de Música (EXIB) encerrou com chave de ouro numa gala no Teatro Luisa Todi, em Setúbal, no sábado (15 de junho), durante a qual José Afonso foi homenageado pela sua vida e obra dedicada à música portuguesa e pelo seu papel na intervenção da arte nos movimentos políticos e sociais da segunda metade do século XX em Portugal.

Prestou-se também homenagem à argentina Mercedes Sosa pela sua dedicação à defesa da paz através da música.

Durante a gala foi atribuída a Menção Especial Diversidade para a música ibero-americana ao pianista e compositor Manuel Obregón em reconhecimento pela dedicação do costa-riquenho em resgatar o folclore ibero-americano. O pianista, compositor e produtor musical brasileiro Benjamim Taubkin foi também reconhecido pelo EXIB com a atribuição da Menção Especial Compromisso, pelo seu trabalho de unir linguagens e sons ibero-americanos através dos seus projetos.

Promoção da economia da cultura e da cidadania

Durante os três dias de festival, o público pôde assistir a mais de duas dezenas de concertos de entrada livre. Pelos palcos passaram nomes como os portugueses Maria João Fura, Magano, Segue-me à Capela ou os Marafona. De Espanha, chegaram os sons da Galiza, com Xose Lois & Alboria, de Menorca, com Anna Ferrer e das Ilhas Canárias com o Projeto Músicas afortunadas pela mão de António Navarro. Os ritmos quentes da América Latina chegaram pela mão dos argentinos Nahuel Jofré, o quarteto Karé e o trio Pulsos de Viento. Ana Prada, do Trio Ventana, representou o Uruguai e o grupo Caña Dulce e Caña Brava representou a música de Veracruz, no México.

A quinta edição da Expo Ibero-Americana de Música, em Setúbal, mostrou, no entanto, não ser um festival de música convencional. O evento que pretendeu promover, também, a economia da cultura e a cidadania com o I Encontro Gestão Musical e Cidade: “Espaço cultural Ibero-americano: diversidade e cidadania”, que teve na sessão de abertura da diretora da OEI Portugal.

Ana Paula Laborinho fez questão de sublinhar que “existem 750 milhões de falantes de português e espanhol espalhados pelos cinco continentes” e que essas duas línguas “em que nos entendemos, são uma mais-valia para os nossos povos”.

A produção cultural tem assumido um papel fundamental na criação de emprego e de valor em todo o espaço Ibero-americano. Exemplo disso, desde 2015, a economia criativa contribuiu, na América Latina e Caraíbas, com a criação de cerca de dois milhões de postos de trabalho, gerando uma riqueza de mais de 124 mil milhões de dólares (cerca de 110 mil milhões de euros), o equivalente a 2,2 % do Produto Interno Bruto (PIB) de toda a região.

As melhorias e êxitos registados nos últimos anos levam a diretora da OEI Portugal a sublinhar que há, ainda, muito trabalho a ser feito em especial na sensibilização do público “para as oportunidades das indústrias culturais como fontes de emprego e de rendimento”, sendo necessário “reforçar as capacidades técnicas e profissionais das indústrias culturais, assim como o consumo cultural”. Ana Paula Laborinho frisou, ainda, que “é necessário incentivar o impacto dos meios de comunicação digitais na consolidação da economia criativa, reforçar a quantidade e qualidade das interações entre os intervenientes nacionais, tanto públicos como privados, para a promoção das indústrias culturais. Importam, também, resolver as assimetrias entre os países no que se refere à propriedade e ao desenvolvimento de instrumentos de política pública para a promoção das indústrias culturais”, concluiu.

VÍDEO - RESUMO EXIB MUSICA SETUBAL 2019

VÍDEO - ENCONTRO GESTÃO MUSICAL E CIDADE

VÍDEO - PRIMEIRO PRÉMIO EXIB 2019

VÌDEO - MOSTRA PORTUGAL SETUBAL 2019

 

 

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