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Institucional/OEI

Mais de 300 pessoas participam no lançamento do Relatório GEM-UNESCO 2023 organizado pela OEI e pela ESE de Paula Frassinetti no Porto

Mais de 300 pessoas participam no lançamento do Relatório GEM-UNESCO 2023 organizado pela OEI e pela ESE de Paula Frassinetti no Porto

27 de outubro de 2023

Portugal

Educação e Formação Profissional

Na passada quarta-feira, 25 de outubro, o Auditório da Fundação Eng. António de Almeida (FEAA) acolheu o Simpósio Internacional sobre Tecnologias e Educação, organizado pela OEI e pela Escola Superior de Educação Paula Frassinetti, em parceria com o GEM-UNESCO e com o apoio da Câmara Municipal do Porto, da Fórum Estudante e da FEAA.

O evento realizou-se em formato presencial, e contou com algumas participações a distância, dando espaço às novas tecnologias para criarem condições para que outras vozes pudessem estar presentes. A sessão de abertura destacou as potencialidades das tecnologias, a importâncias políticas regionais, locais e das parcerias, sublinhando-se a necessidade de ter sistemas de regulamentação que protejam os cidadãos e cidadãs, disse Ana Paula Laborinho, diretora do escritório da OEI em Portugal. Nas palavras de Carla Barros Lourenço, representante do Ministério da Educação de Portugal, “o digital pode ser o motor de inovação pedagógica e transformação de práticas pedagógicas na sala de aula” contribuindo para alcançar sistemas educativos mais inclusivos, integradores e sustentáveis. A Câmara Municipal do Porto, através do Vereador Fernando Paulo realçou o papel da Educação na coesão social, tendo Lúcia Soares, Coordenadora Provincial das Irmãs Doroteias da Província da Europa salientado o valor da harmonia num processo educativo que acompanhe os percursos individuais. 

“A premissa deste relatório”, explicou Manos Antoninis, diretor do Relatório GEM UNESCO, “é que a tecnologia deve pôr os melhores interesses dos estudantes e professores no centro”, sublinhando a necessidade de haver um foco nas tecnologias que apoiem grupos marginalizados. O responsável pela apresentação do relatório no Simpósio afirmou que “quase nenhum país tem organismos que avaliem a eficiência e qualidade das tecnologias educativas”, indo ao encontro de Tamara Díaz, diretora-geral de Educação e Formação Profissional da OEI, que disse que o Relatório 2023 serviu para ressaltar questões que têm de ser trabalhadas. 

Mary Burns, especialista do tema e professora convidada da ESEPF, apontou para a “falha grave no sistema” no modo como as professoras e professores são preparados para a utilização das tecnologias e para a sua integração nas aulas. Em Portugal, de acordo com Carla Barros Lourenço, foi aplicado um diagnóstico a nível nacional para avaliar a proficiência digital do pessoal docente tendo em vista preparar formação adequada ao nível de conhecimento. “Integrar a tecnologia é um desafio”, afirmou Fernanda Candeias (Conselho Nacional de Educação), porém, tal como referiu Tamara Díaz, durante a pandemia tornou-se vital a aposta em soluções para este processo de integração. “Para isto são fundamentais as parcerias regionais, nacionais e internacionais”, adicionou Ana Paula Laborinho, diretora do escritório da OEI em Portugal. 

Durante a tarde, os oradores do painel que refletiu sobre a “Formação de professores para a integração da tecnologia educativa” mencionaram vários desafios que dificultam a integração das tecnologias nas aulas. Foram apontados a resistência à mudança, a falta de equipamentos para grandes turmas, a qualidade dos recursos como a fraca qualidade da internet, o facto de não haver uma formação contínua para melhoria das capacidades digitais e o facto de haver uma utilização descontextualizada das tecnologias. 

Foram apresentados estudos como, por exemplo, a investigação sobre “Educação digital em zonas rurais e/ou periféricas - desafios e experiências” desenvolvida em Portugal, apoiada pela OEI, ou a experiência desenvolvida com docentes em São Tomé e Príncipe, destacando-se a ideia de José Pacheco, membro do Conselho Assessor da OEI, de que as tecnologias digitais abrem várias possibilidades nos sistemas educativos, mas também os podem tornar mais desiguais. 

O último painel refletiu sobre a os desafios que a Inteligência Artificial e a realidade virtual apresentam à educação. Foi salientada a relevância de aprender a dominar estas novas ferramentas tecnológicas que permitem olhar para novos objetivos, por exemplo, desenvolvendo a aprendizagem da leitura com sistemas que reconhecem os erros proferidos pelos alunos. 

Mobilizando diferentes parceiros de organizações internacionais, de instituições públicas de âmbito nacional e local, da academia, entidades da sociedade civil e do setor privado, o Seminário foi estruturado em torno das conclusões do Relatório de Monitorização Global da Educação 2023 “Tecnologia e Educação” – UNESCO, apresentado em Portugal pela primeira vez. O programa juntou 20 especialistas e contou ainda com a participação de convidados à distância provenientes da Venezuela, Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola, Espanha, Itália e Estados Unidos. 

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