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OEI celebra o Dia Internacional da Língua Portuguesa

OEI celebra o Dia Internacional da Língua Portuguesa

30 de abril de 2019

Secretaria-Geral

5 de maio se comemora o Dia Internacional da Língua Portuguesa, estabelecido em 2009 pela Comunidade de Países de Língua Portuguesa - CPLP.

5 de maio se comemora o Dia Internacional da Língua Portuguesa, estabelecido em 2009 pela Comunidade de Países de Língua Portuguesa - CPLP, a data celebra os laços históricos, culturais e linguísticos e a diversidade cultural dos noves países em que a língua portuguesa é língua oficial no mundo distribuídos pelos cinco continentes: África, América, Ásia, Europa e Oceania, constituindo uma rede de valores e interesses compartilhados que transcende as fronteiras geográficas.

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste têm o português como língua oficial.

Existem ainda importantes comunidades de língua portuguesa em diferentes pontos do globo, como em Macau, Goa, Daman e Diu em Índia; em Batticaloa na Costa Leste de Sri Lanka; na ilha Indonésia de Flores, em Malacca, Malásia e no Principado de Luxemburgo o que dá a oportunidade de referir-se a esse fenômeno como pluricentrismo (Lenguas pluricéntricas, de Enrique Bernárdez, Instituto Cervantes). 

O português é língua de viajantes, comerciantes, intelectuais e integrou vocábulos de diferentes regiões do mundo. Hoje em dia o português é a língua de pessoas que viajam e que estabelecem relações entre distintas geografias gerando pontes de colaboração e promovendo interações nos âmbitos educativos, culturais, científicos, diplomáticos e outros.

Dados de interesse

A língua portuguesa evoluiu do latim e é atualmente a 4ª língua mais falada no mundo, com mais de 260 milhões de falantes o que representa que 3,8% da população mundial fala português e se estima que serão 390 milhões de pessoas em meados do século e cerca de 487 milhões em 2100 o que confirma a tendência de crescimento constante, mais adiante do que a posição geoestratégica do português.

Ademais da posição geoestratégica do português irá mudar, passando a estar na África o maior número de luso-falantes, segundo os dados fornecidos pelo Novo Atlas da Língua Portuguesa do ano de 2016 (Informação Instituto Camões “Uma língua para o mundo”). 

A infografia elaborada pelo Instituto Camões mostra claramente estes dados e outros de especial interesse em relação a presença no mundo do espanhol e do português, como por exemplo, que é a 5ª língua com maior número de usuários na internet e a 3ª língua mais usada em Facebook.

É também língua de trabalho em 32 Organizações Internacionais, entre elas a União Europeia, União Africana, a OEI (https://www.oei.es/pt), a UNESCO, a OEA, MERCOSUL entre outras.

As pessoas que falam a língua portuguesa ocupam 18,8 milhões de km2   em 7,25% da superfície continental da terra.

Brasil concentra a maior densidade de população que fala português do planeta com cerca de 200 milhões de pessoas, seguidas de Angola com cerca de 21 milhões, Moçambique com aproximadamente 13 milhões e Portugal com cerca de 11 milhões de pessoas. A cidade de São Paulo, no Brasil, concentra a maior população que fala português no mundo (Fuente: Worldatlas).

Esse universo de dados leva a refletir sobre o potencial e interesse dos aspectos identitários em relação com as línguas, com respeito a diversidade cultural e sua importância relativa aos aspectos culturais no cenário mundial. 

A OEI e o Programa Ibero-americano de Difusão da Língua Portuguesa (PIDLP)

A OEI tem duas línguas oficiais, o português e o espanhol.

Com a finalidade de fomentar a difusão e o fortalecimento da língua portuguesa, em um modelo bilíngue com o espanhol, e com as diferentes línguas da região, em 2019 a OEI inicia um Programa Ibero-americano de Difusão da Língua Portuguesa (PIDLP)

A iniciativa pretende potencializar o uso da língua portuguesa, junto com o espanhol, reforçando os espaços de cooperação na educação, na ciência e na cultura. Entre os objetivos do programa se encontram: ampliar os espaços de cooperação nos âmbitos políticos, educativos, culturais e científicos; contribuir para integração regional; promover a perspectiva da interculturalidade, valorizando, respeitando e reconhecendo a diversidade cultural ibero-americana.

 

 

 

 

 

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