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55% dos estudantes universitários da Ibero-América são mulheres, mas apenas 4 de cada 10 escolhem carreiras de TICs

55% dos estudantes universitários da Ibero-América são mulheres, mas apenas 4 de cada 10 escolhem carreiras de TICs

11 de fevereiro de 2020

Secretaria-Geral

Ciência

A igualdade de gênero e a ciência são elementos fundamentais que contribuem para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos na Agenda internacional 2030. Para a Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, …

A igualdade de gênero e a ciência são elementos fundamentais que contribuem para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos na Agenda internacional 2030. Para a Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), é imprescindível trabalhar para melhorar a participação das mulheres no âmbito científico. Só assim conseguiremos sociedades mais justas, equitativas e sustentáveis.

55% dos estudantes universitários da região são mulheres, de acordo com dados das redes IndicES e RICYT coordenadas pelo Observatório de Ciência, Tecnologia e Sociedade da OEI, que coorganizou recentemente um painel de discussão sobre ciência e diferença de gênero em Santiago, no Chile. No entanto, esta representação concentra-se em áreas de conhecimento como educação, saúde, bem-estar e é minoritária nos estudos STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics). Por exemplo, em nenhum dos países ibero-americanos analisados, a porcentagem de mulheres estudando é superior a 40% em carreiras de TICs.

 

mujer y ciencia

Fonte: Red IndicES

 

Por este motivo, nós da OEI nos somamos às comemorações do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, dando visibilidade a alguns dos diversos projetos realizados diariamente na nossa região, bem como ouvindo as pessoas que o tornam possível. 

Na Costa Rica, o escritório da OEI apoiou recentemente a elaboração do Plano de Ação Estratégico para a Igualdade entre Mulheres e Homens na Formação, no Emprego e no Uso dos Produtos da Ciência, Tecnologia, Telecomunicações e da Inovação. Para a elaboração do plano foram realizadas diversas ações. De todas, a que suscitou maior interesse foi o workshop para atrair mais mulheres para a ciência.

Com este fim nasce também o projeto “Mulheres e meninas na ciência: uma estratégia de empoderamento a partir da educação” que a OEI vai realizar em parceria com a Embaixada Britânica no Panamá. No âmbito deste projeto, vai ser feita a adaptação do livro Blue Broccoli and Nanobots, escrito pela cientista Bryony Mathew. O livro quer inspirar as novas gerações, introduzindo-as em carreiras que muitas meninas nunca tinham ouvido falar antes, guiadas, por exemplo, por uma ergonomista, uma especialista em nanotecnologia ou uma oceanógrafa. 

Já o escritório da OEI na República Dominicana está apoiando o MESCyT com a finalidade de gerar um modelo para a construção de indicadores de ciência incorporando a perspectiva de gênero. Além disso, no primeiro trimestre deste ano, realizará um encontro de reflexão sobre Gênero e Ciência na República Dominicana que partirá das premissas e reflexões compartilhadas no ano passado no II Seminário de Impacto das Mulheres na Ciência, celebrado no Equador (ver as atas aqui).

Por último, queremos destacar que este ano o escritório da OEI no Equador está organizando com a CIESPAL e a FLACSO, o XIII Congresso Ibero-americano de Ciência, Tecnología e Gênero, que se realizará neste país entre os dias 16 e 18 de julho e para o qual o prazo para a apresentação  de resumos ainda está aberto. Temos a sorte de contar com a pesquisadora Eulalia Pérez Sedeño como membro do Comitê Científico. Ela explica-nos os diferentes temas abordados no Congresso e os eixos centrais que devem ser analisados para enfrentar a situação da mulher e da ciência na nossa região, tais como a divulgação científica, as perspectivas femininas na saúde, os saberes ancestrais ou o ecofeminismo.

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