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A OEI REIVINDICA O DIREITO À EDUCAÇÃO EM LÍNGUA MATERNA

A OEI REIVINDICA O DIREITO À EDUCAÇÃO EM LÍNGUA MATERNA

21 de fevereiro de 2019

Secretaria-Geral

Existem mais de 7.000 idiomas diferentes falados em todo o mundo. A Ibero-América é uma das maiores regiões linguísticas, com 750 milhões de falantes de espanhol ou português.

Existem mais de 7.000 idiomas diferentes falados em todo o mundo. A Ibero-América é uma das maiores regiões linguísticas, com 750 milhões de falantes de espanhol ou português. O espanhol é a segunda língua materna mais falada em todo o mundo. Por sua vez, o português é a sexta língua materna mais falada no mundo. A riqueza linguística da Ibero-América não termina aí, multiplica-se pelas centenas de línguas originárias ou indígenas de cada país (68, no caso do México ou mais de 150 no Brasil).

Neste contexto, a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) está trabalhando desde o final de 2018 para que as escolas localizadas em cidades próximas às zonas fronteiriças desenvolvam um projeto pedagógico conjunto, bilíngue e intercultural, que será lançado este ano. Os países fronteiriços participantes do projeto são: Espanha, Portugal, Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia, Colômbia e Peru.

A proposta é iniciar as experiências piloto no primeiro ano do ensino primário, quando a capacidade do aluno para aprender idiomas é maior, assim como a sua permeabilidade para conhecer a cultura do outro. Este projeto também prevê o intercâmbio de professores entre os países envolvidos para garantir a prática do bilinguismo e uma maior experiência intercultural. Outro aspecto interessante desta iniciativa é a releitura das histórias, geografias e culturas que unem as pessoas que vivem em áreas tão próximas.

Conforme afirmou Ivana de Siqueira, diretora do Programa Ibero-Americano de Difusão da Língua Portuguesa da OEI, “para um menino que tem uma mãe brasileira e um pai uruguaio ou uma menina que vive em Portugal, mas os seus avós maternos são da Extremadura, para esses menores que falam o espanhol no ambiente escolar e o português no familiar, ou vice-versa, as fronteiras linguísticas não existem. As fronteiras estão apenas em nossas cabeças.

2019 é o Ano Internacional das Línguas Indígenas. Segundo dados da UNESCO, a cada duas semanas, uma língua desaparece no planeta, e com ela se vai grande parte do patrimônio, dos conhecimentos, das tradições e expressões associadas aos povos que os possuíam.

Para preservar as línguas em perigo de extinção, reivindicar o direito à educação em sua própria língua e para celebrar o Dia Internacional da Língua Materna, a Organização dos Estados Ibero-americanos pede a participação de todos os internautas por meio da publicação de seus vídeos na rede social Instagram com a hashtag #milenguamaterna. Assim fizeram os colaboradores de seus 18 escritórios nacionais, bem como da Secretaria-Geral de Madri, em um vídeo onde eles falam em quéchua, aimara, guarani, uru, kaqchikel, náhuatl, espanhol ou português.

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