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La OEI visita una ‘escuela de frontera’ del Amazonas junto al presidente de Colombia

O presidente da Colômbia, Iván Duque; a ministra da Educação da Colômbia, María Victoria Angulo, e o diretor da OEI Colômbia, Ángel Martín Peccis, integraram a comitiva que viajou na última sexta-feira para Letícia (cidade colombiana que faz…

O presidente da Colômbia, Iván Duque; a ministra da Educação da Colômbia, María Victoria Angulo, e o diretor da OEI Colômbia, Ángel Martín Peccis, integraram a comitiva que viajou na última sexta-feira para Letícia (cidade colombiana que faz fronteira com o Brasil) para visitar uma “escola fronteira”. As escolas localizadas em cidades próximas a fronteiras nacionais são também conhecidas como “escolas-espelho”.

A partir de 2019, graças ao impulso da Organização de Estados Ibero-Americanos, 9 escolas da fronteira entre a Colômbia e o Brasil serão as primeiras a lançar um projeto pedagógico de bilinguismo e interculturalidade, com o apoio dos Ministérios da Educação de seus 23 Estados membros. Os beneficiários receberão uma educação bilíngue desde o ensino fundamental e a cada ano deverá aumentar o número de aulas que envolvam a segunda língua.

Embora existam algumas experiências semelhantes com escolas de fronteira, é a primeira vez que os 23 países ibero-americanos membros da OEI acordam em impulsionar um projeto desta natureza, sob a alçada de um organismo internacional. A iniciativa faz parte do Programa Ibero-Americano de Difusão da Língua Portuguesa da OEI, que foi aprovado em 27 de setembro, na 77ª Reunião do Conselho Diretivo da OEI realizada em La Antigua, na Guatemala e que foi apresentado na última quinta-feira, em Brasília. Tal programa visa promover o bilinguismo em zonas fronteiriças da Espanha, Portugal, Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia e Peru, bem como a formação de professores de português para os países da Ibero-América.

Segundo o secretário-geral da OEI, as “escolas de fronteira” propõem “um diálogo entre iguais, entre pessoas e culturas nas línguas maternas mais difundidas na Ibero-América, o português e o espanhol”.