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PRESENTACIÓN DEL LIBRO “EL RETO IBEROAMERICANO: EDUCACIÓN, CIENCIA Y CULTURA” EN LA EMBAJADA DE ESPAÑA EN BÉLGICA

Publicado el 4 Feb. 2020

A Embaixadora da Espanha no Reino da Bélgica, Beatriz Larrotcha, destacou a satisfação desta Representação de acolher, com a Embaixada de Andorra, a apresentação da obra, realizada pelo Secretário Geral da OEI, Mariano Jabonero. Para Larrotcha,…

  • Em comemoração dos 70 Anos da Organização de Estados Ibero-americanos (OEI)

A Embaixadora da Espanha no Reino da Bélgica, Beatriz Larrotcha, destacou a satisfação desta Representação de acolher, com a Embaixada de Andorra, a apresentação da obra, realizada pelo Secretário Geral da OEI, Mariano Jabonero. Para Larrotcha, “É uma grande honra comemorar o 70º aniversário da OEI apresentando na Embaixada da Espanha no Reino de Bélgica o livro ‘O desafio ibero-americano: educação, ciência e cultura’, três áreas fundamentais para o futuro da Comunidade Ibero-americana e da sociedade internacional no seu conjunto, valorizando um modo de pensar e de ser ibero-americano expressado com voz própria no mundo”.

O ato foi organizado em parceria com a Embaixada de Andorra, como representante da Secretaria Pro Tempore da Conferência Ibero-americana, assumida pelo Principado na XXVII Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo. Durante o ato, a Embaixadora de Andorra na União Europeia, no Reino da Bélgica, no Reino dos Países Baixos e no Grão-Ducado de Luxemburgo, Esther Rabasa, ressaltou que “não cabe a menor dúvida que, nos seus campos de ação, a OEI contribuirá para tornar realidade o lema da Cúpula “Inovação para o Desenvolvimento Sustentável – Objetivo 2030”, cuja ambição é destacar o papel da inovação como motor de transformação da sociedade e impulsor da sustentabilidade, preparando-nos para os novos tempos e os novos desafios.”.

O aniversário de 70 anos da OEI em 2019 foi o momento propício para publicar “O desafio ibero-americano: educação, ciência e cultura”, que relata a trajetória da organização, desde a sua criação em 1949 como Escritório Central de Educação Ibero-americana, passando pelos seus principais marcos, até os dias de hoje:

 a sua constituição como organismo intergovernamental em 1954, a incorporação de boa parte dos seus 23 países membros atuais entre os anos 50 e 80,

 o reconhecimento do espanhol e do português como as duas línguas oficiais da OEI, em 1985,

 a realização das Cúpulas Ibero-americanas de Ministros e Ministras de Educação e de Cultura, ao longo de todos estes anos,

 o impulso à Carta Cultural Ibero-americana aprovada em 2006, uma referência para a integração da região e a promoção e defesa dos seus direitos culturais,

 o desenvolvimento das metas educacionais alinhadas com a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.

 O livro também apresenta a cooperação técnica realizada pela organização e o seu impacto no espaço ibero-americano: como a OEI tem lutado contra o analfabetismo na Ibero-América, promovendo educação básica para cerca de 2.300.000 jovens e adultos, graças a 142 projetos desenvolvidos em diferentes países da região. Mais de 100.000 docentes ibero-americanos melhoraram a sua qualificação e, consequentemente, a sua prática educativa. Além disso, por citar um exemplo, o programa como ‘Luzes para aprender’ levou energia elétrica e conectividade para meninos e meninas de escolas situadas nos lugares mais recônditos de 13 países da região. Durante décadas, a OEI implementou programas regionais de promoção da leitura, como o Iberlectura, contribuindo para a criação de comunidades leitoras na Ibero-América por meio de políticas públicas.

O desafio ibero-americano descreve o empenho da OEI em dotar de mobilidade acadêmica e investigadora aos 30 milhões de novos estudantes universitários da região —na sua maioria, os primeiros das suas famílias a terem acesso ao ensino superior— e as suas conquistas. Conseguiu que mais de 500 futuros professores realizassem parte da sua graduação ou pós-graduação em outro país da comunidade ibero-americana, graças ao Programa Paulo Freire, não esquecendo a elaboração dos sistemas de formação e capacitação profissional de 14 países ibero-americanos no ensino técnico-profissional, uma questão de extrema importância para o desenvolvimento da região e para a melhoria da empregabilidade de jovens e adultos. 

Do mesmo modo, a obra assinala o importante papel da organização no impulso da I+D+i com sotaque ibero-americano (e sem diferença de gênero) para melhorar a competitividade da região através do Observatório Ibero-americano de Ciência, Tecnologia e Sociedade (OCTS), que criou 10 Cátedras Ibero-americanas em parceria com 105 universidades, centros de investigação e organismos de ciência. Nestas cátedras se formaram mais de 1.800 docentes e pesquisadores da região.

 

Definitivamente, uma ação com impacto real na vida de 800 milhões de mulheres e homens que vivem em uma das regiões mais diversas do mundo, onde a OEI exerce um papel estruturador, de liderança de cooperação regional e de contribuição para a melhoria do bem-estar dos povos através das políticas públicas dos seus Estados.

 

Mas não é só isso. O desafio ibero-americano: educação, ciência e cultura é um olhar para décadas de integração, conflito e recuperação da convivência, expansão econômica, revoluções culturais… e tudo a partir da ótica da organização decana da cooperação multilateral na Ibero-américa.

 

Como ressalta o Secretário Geral da OEI, Mariano Jabonero, no prólogo do livro, trata-se de “uma história ibero-americana dinâmica, viva, vibrante e, em algumas ocasiões, contraditória (…). Uma história em que a educação, a cultura e a ciência têm alcançado progressivamente mais protagonismo, tanto nos anseios e esperanças da cidadania, como nas prioridades políticas dos governos e em todos aqueles interessados em conseguir maiores níveis de coesão e competitividade”.

 

O desafio ibero-americano está disponível para download em espanhol e em português no site da OEI (www.oei.es).

Publicado el 4 Feb. 2020