O Programa de Intercâmbio e Mobilidade Acadêmica da OEI (PIMA 2025) está em andamento
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Com um fundo de 41.000 euros, a Organização de Estados Ibero-Americanos está mais uma vez promovendo a mobilidade acadêmica de estudantes universitários ibero-americanos.
A partir desta quinta-feira, 13 de fevereiro, estudantes de cerca de vinte universidades participantes da edição 2025 do programa PIMA da OEI poderão apresentar suas candidaturas para concorrer a uma das bolsas que serão concedidas com o objetivo de realizar mobilidades internacionais durante este ano acadêmico.
Nesta edição, após uma convocação prévia, a OEI selecionou como beneficiários dessas bolsas cinco redes de trabalho formadas por universidades de ambos os lados do Atlântico e lideradas por universidades andaluzas, que deverão abrir processos de seleção para que seus alunos se candidatem às bolsas.
Um total de cerca de cinquenta bolsas será concedido a estudantes que desejem realizar intercâmbios em universidades que, juntamente com sua universidade de origem, pertençam às seguintes redes:
- Rede de Psicologia e Trabalho Social: composta pela Universidade de Almeria, pela Universidade Nacional de Córdoba (Argentina), pela Universidade de La Frontera (Chile) e pela Pontifícia Universidade Católica do Peru.
- Rede de Mobilidade e Intercâmbio Acadêmico de Engenharia: composta pela Universidade de Huelva, o Instituto Tecnológico de Monterrey (México) e a Universidade de Concepción (Chile).
- Rede de Trabalho Social: composta pela Universidade de Huelva, a Universidade de Concepción (Chile) e a Universidade da Costa Rica.
- Rede de Enologia: composta pela Universidade de Cádiz, a Universidade Tecnológica de Havana José Antonio Echevarría (CUJAE) (Colômbia), a Universidade Distrital Francisco José de Caldas (Colômbia), a Universidade Simón Bolívar (Colômbia), a Universidade de Brasília (Brasil) e a Universidade Nacional de Engenharia (Peru). (Colômbia), Universidade de Brasília (Brasil) e Universidade Nacional de Engenharia (Peru).
- Rede de Engenharia para Cooperação em Desenvolvimento: composta pela Universidade de Cádiz, a Universidade Tecnológica de Havana José Antonio Echevarría (CUJAE) (Colômbia), a Universidade Distrital Francisco José de Caldas (Colômbia), a Universidade Simón Bolívar (Colômbia), a Universidade de Brasília (Brasil) e a Universidade Nacional de Engenharia (Peru). (Colômbia), a Universidade de Brasília (Brasil) e a Universidade Nacional de Engenharia (Peru).
As universidades de origem dos estudantes realizarão os processos de seleção entre seus candidatos, sempre respeitando os princípios de igualdade, mérito e adequação à mobilidade acadêmica. Da mesma forma, elas devem se comprometer a reconhecer os créditos acadêmicos obtidos pelos beneficiários da bolsa durante sua estadia na universidade anfitriã, por períodos de até cinco meses.
Programa PIMA, apostando na internacionalização
O Programa de Intercâmbio e Mobilidade Acadêmica da OEI começou em 2000-2001 com uma experiência piloto e já realizou 14 edições, promovendo um total de quase 2.500 mobilidades em universidades de toda a região.
Com o objetivo de estimular a mobilidade acadêmica de graduação na região ibero-americana, esse programa da OEI tornou-se uma das iniciativas mais representativas da região para a promoção da integração regional e sub-regional e a construção de uma cidadania ibero-americana, bem como para a estruturação de um Espaço Ibero-Americano de Educação Superior (EIBES) sólido e plausível.
“Na América Latina, a taxa de mobilidade internacional dos estudantes universitários é especialmente baixa, a tasa dos que conseguem realizar uma experiência de mobilidade está em torno de 1,14%, o que é um atraso em relação a outras regiões”, diz Ana Capilla, diretora geral de Educação Superior e Ciência da OEI, para quem ações como o programa PIMA são uma das pocuas que existem na região para estudantes de grado/licenciatura. “Programas como PIMA canalizam a internacionalização da educação superior por meio da criação de redes de cooperação com uma perspectiva global e multicultural”, afirma.
Nesse sentido, ao longo dos anos, a OEI liderou quatro iniciativas importantes: o Programa Pablo Neruda, o Programa Paulo Freire, o Programa Paulo Freire+, bem como o PIMA, que consolidou a organização como pioneira e líder na internacionalização do ensino superior ibero-americano.
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