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Cresce participação feminina na ciência na Ibero-América: Argentina, Paraguai e Uruguai já têm mais de 50% de mulheres cientistas

Cresce participação feminina na ciência na Ibero-América: Argentina, Paraguai e Uruguai já têm mais de 50% de mulheres cientistas

09 de fevereiro de 2024

Secretaria-Geral

Ciência

Em alusão ao Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado em 11 de fevereiro, a OEI destaca o progresso feito na região em termos de paridade científica, bem como o trabalho conjunto com instituições em países como o Uruguai para incentivar vocações científicas em meninas e mulheres jovens.

Na maioria dos países ibero-americanos, o número de mulheres que trabalham como pesquisadoras é inferior a 50%; entre eles, o Chile, o México e o Peru são os casos mais marcantes, com as mulheres representando apenas um terço do total de pessoas que fazem pesquisa. Esses são alguns dos dados do relatório El Estado de la Ciencia 2023, publicado recentemente pela Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), por meio de seu Observatório de Ciência, Tecnologia e Sociedade, com sede em Buenos Aires, em parceria com o Escritório Regional da Unesco para a Ciência na América Latina e no Caribe.

No entanto, o estudo também aponta para um progresso significativo em termos de paridade científica em países como Cuba, onde a participação das mulheres é de 49%, bem como na Argentina, Paraguai e Uruguai, onde as mulheres já representam mais da metade de todos os pesquisadores.

 

Porcentagem de mulheres pesquisadoras e/ou bolsistas em países selecionados. Ano de 2021 ou último dado disponível.

 

No Uruguai, precisamente, a OEI tem colaborado com instituições como o Ministério da Educação e Cultura e a Administração Nacional de Educação Pública no projeto ‘Más Mujer en Ciencia’, uma iniciativa interinstitucional criada em 2017 para promover vocações científicas e de pesquisa entre meninas e adolescentes uruguaias, que visa despertar sua curiosidade e apresentar-lhes várias opções e oportunidades de estudo em todas as áreas da ciência e pesquisa.

Em 2023, com o apoio da OEI, 60 meninas e adolescentes entre 10 e 16 anos dos departamentos de Rocha e Lavalleja foram beneficiadas por esse projeto, em que, ao longo do ano letivo, receberam palestras vocacionais de mais de 20 mulheres cientistas e referências nacionais que aderiram à iniciativa, incluindo nomes como Anita Aisenberg, Mariana Trillo e Camila Gianotti, além de trabalhos de campo e sessões em laboratório, entre outras atividades.

O projeto foi apresentado nesta quinta-feira, 8 de fevereiro, em Montevidéu, como parte das comemorações do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, com a presença de autoridades como o Ministro da Educação e Cultura, Pablo da Silveira; a presidenta do Conselho Diretivo do Instituto de Investigaciones Biológicas Clemente Estable (IIBCE), Cecilia Scorza, e a representante permanente da OEI no Uruguai, Macarena Llauradó.

Espera-se que neste ano, 2024, o projeto chegue também a essa cidade, impactando mais meninas e mulheres jovens em escolas e institutos da capital. No Uruguai, apenas uma em cada 20 meninas considera escolher uma carreira em ciência, tecnologia, engenharia ou matemática, enquanto essa proporção é de 1 em 5 para os meninos, de acordo com dados da Mesa Interinstitucional Mujeres en Ciencia, Innovación y Tecnología (MIMCIT).

Um encontro com a ciência no Uruguai

Com o objetivo de consolidar ainda mais o país como referência científica na região, em setembro, Montevidéu sediará a inauguração de uma nova edição da Noite Ibero-Americana de Pesquisador@s, uma iniciativa da Organização de Estados Ibero-Americanos que busca levar o trabalho de pesquisadores e cientistas a um público mais amplo por meio de uma variedade de atividades de divulgação virtuais e presenciais. Somente em 2023, cerca de mil pesquisadores e pesquisadoras de 16 países participaram desse evento, que já se posiciona como um dos mais importantes da região em termos de divulgação do conhecimento científico com selo ibero-americano.

A iniciativa tem sido desenvolvida desde 2020 em parceria com a Fundación Madri+d, e, no Uruguai, tem o apoio de cinco universidades e sete centros de pesquisa, incluindo o Instituto Pasteur em Montevidéu, a Universidad de la República e o Instituto de Investigaciones Biológicas Clemente Estable (IIBCE).

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