A OEI lançará em janeiro o Prêmio Ibero-Americano de Educação em Direitos Humanos Óscar Romero

Podem candidatar-se associações, fundações, empresas, instituições ou escolas ibero-americanas que trabalham na defesa e promoção dos direitos humanos por meio da educação não formal, pertencentes aos 22 países-membros: Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

O prazo para o recebimento de indicações para a nova edição do prêmio será aberto em janeiro de 2024. As informações serão divulgadas no site da OEI e a premiação terá início com uma convocatória nacional com uma única categoria, na qual será premiado um projeto de cada um dos 22 países participantes.

Final internacional no Rio de Janeiro

As iniciativas vencedoras em nível nacional receberão um certificado e passarão a fazer parte da comunidade de ganhadores do Prêmio Ibero-Americano de Educação em Direitos Humanos Óscar Romero. Além disso, passarão à final internacional, onde um representante de cada organização viajará em setembro de 2024 ao Rio de Janeiro (Brasil), para participar do V Seminário Internacional de Educação em Direitos Humanos, onde será decidida a segunda fase.

Serão escolhidos os três vencedores ibero-americanos, com um prêmio de 8.000 dólares para o primeiro lugar, 4.000 dólares para o segundo lugar e 2.000 dólares para o terceiro lugar, a ser reinvestido no projeto vencedor. Além disso, serão nomeados embaixadores da Rede Ibero-Americana de Educação em Direitos Humanos e Cidadania Democrática da OEI, receberão um certificado e poderão ser convidados pela OEI para apresentar suas iniciativas no âmbito das atividades da própria organização e de seus parceiros.

Mais de 1.500 exemplos de boas práticas

O Prêmio Ibero-Americano Óscar Romero de Educação em Direitos Humanos é uma das iniciativas emblemáticas da OEI e, desde sua criação em 2015, já realizou quatro edições, nas quais recebeu mais de 1.500 exemplos de boas práticas em toda a Ibero-América no campo da educação em direitos humanos.

O prêmio trabalha para a consolidação da educação em direitos humanos como uma ferramenta fundamental para a transformação social, que contribui para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e coesa na Ibero-América. Em edições anteriores, diferentes Ministérios da Educação e outras entidades relacionadas a esse campo na região apoiaram a iniciativa.

Seu nome, Óscar Romero, foi escolhido em homenagem ao Monsenhor Romero, cujo trabalho excepcional em defesa dos direitos humanos ao longo de sua vida, especialmente com os grupos mais vulneráveis, rendeu-lhe o apelido de "a voz dos que não têm voz".