A OEI se une ao apelo da ONU para investir mais recursos na igualdade de gênero e reafirma o seu compromisso com a democracia paritária

No Dia Internacional da Mulher, a Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) se une ao apelo das Nações Unidas para investir na proteção e promoção dos direitos das mulheres e avançar na concretização da igualdade real e substantiva entre homens e mulheres.

A ausência de uma igualdade real e efetiva na sociedade significa uma perda para todos e para tudo, afetando não só a coesão e a harmonia social, mas também a economia. A plena inclusão das mulheres em todas as áreas impulsiona o crescimento econômico, a inovação e a competitividade, o que se traduz em benefícios tangíveis para toda a sociedade.

O atual contexto global marcado por inúmeros conflitos armados, bem como pelo aumento dos preços dos combustíveis e dos alimentos, é um cenário crítico que aumenta o risco de desaceleração e, em alguns casos, de retrocesso em matéria de igualdade. Do mesmo modo, perante cenários de austeridade, alguns serviços básicos, como a assistência às vítimas de violência de gênero ou os que facilitam a conciliação entre a vida profissional e familiar, têm um impacto direto nas mulheres.

Perante estas ameaças e reafirmando o seu compromisso com a igualdade na Ibero-América, a OEI, através das suas áreas de trabalho em educação, ciência e cultura e, mais recentemente, através do seu Programa Ibero-Americano de Direitos Humanos, Democracia e Igualdade, promove projetos e iniciativas que visam o empoderamento das mulheres, a promoção das mulheres e meninas na ciência e o avanço para a democracia paritária na região, utilizando casos como o do Chile para promover este campo em toda a Ibero-América.

Da mesma forma, a OEI, juntamente com outras organizações ibero-americanas (OISS, COMJIB, OIJ, SEGIB), junta-se aos esforços de proteção e promoção dos direitos das mulheres e de promoção de iniciativas destinadas a alcançar uma igualdade real e efetiva entre homens e mulheres, através do Comitê Técnico de Gênero, que constitui um espaço para articular o trabalho colaborativo nesta área.