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Sede Secretaria-Geral
Tipo Institucional/OEI

O Instituto Ibero-Americano de Línguas Indígenas inicia suas atividades

Nesta sexta-feira, 11 de fevereiro, em La Paz, Bolívia, será lançado oficialmente este instituto, quando em 2022 inicia a Década Internacional das Línguas Indígenas para destacar o valor de sua riqueza e preservação.

Com o objetivo de apresentar o início das atividades do Instituto Ibero-Americano de Línguas Indígenas como uma contribuição ibero-americana à Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032), e de convocar outros países a aderirem a esta iniciativa, será realizado nesta sexta-feira, 11 de fevereiro, o evento “O IIALI: Pedra Fundamental da Década Internacional das Línguas Indígenas na Ibero-América”.

Este evento, organizado pelo Ministério das Relações Exteriores do Estado Plurinacional da Bolívia, o Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe (FILAC), a Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB) e a Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e Cultura (OEI), será realizado de forma híbrida no âmbito da Primeira Reunião do Conselho Intergovernamental do Instituto Ibero-Americano de Línguas Indígenas.

A reunião presencial será realizada no Ministério das Relações Exteriores da Bolívia com a participação de representantes da Bolívia, Colômbia e México, os três países que lideram a iniciativa, assim como autoridades da SEGIB, FILAC, OEI e do Governo boliviano. Representantes dos outros países participantes da iniciativa, assim como organizações internacionais e regionais como UNESCO, CEPAL, CECC-SICA, OTCA, CELAC e MERCOSUL, participarão através de plataformas virtuais. José Francisco Calí Tzay, Relator Especial da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas, também participará.

Uma iniciativa para revitalizar as línguas indígenas

O Instituto Ibero-Americano de Línguas Indígenas (IIALI) tem sua origem em uma decisão da Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, realizada em Montevidéu e Antígua-Guatemala em 2006 e 2018, respectivamente. Na XXVII Cúpula Ibero-Americana, realizada em Andorra em 2021, o instituto foi aprovado como uma iniciativa ibero-americana para enfrentar as ameaças às línguas indígenas, especialmente as ameaçadas de extinção, bem como para promover seu uso, revitalizar, fomentar e desenvolver as mesmas.

Esta iniciativa busca aumentar a consciência da situação das línguas indígenas e dos direitos culturais e linguísticos dos povos indígenas; promover a transmissão, uso, aprendizagem e revitalização das línguas indígenas; prestar assistência técnica na formulação e implementação de políticas linguísticas e culturais para os povos indígenas; e facilitar a tomada de decisão informada sobre o uso e vitalidade das línguas indígenas.

O instituto adota, entre outros, os princípios da Convenção 169 da OIT, a Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas e a Declaração Los Pinos-Chapoltepek, adotada no evento de alto nível convocado pela UNESCO e pelo Governo do México em 2020, sob o lema “Nada sem nós”, que reconhece a importância das línguas indígenas para a coesão e inclusão social, direitos culturais, saúde e justiça.

A responsabilidade pela criação do Instituto foi confiada na XXVI Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo à Organização de Estados Ibero-Americanos para a Ciência e a Cultura (OEI), à Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB) e ao Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe (FILAC).

Clique aqui para participar do evento de lançamento do Instituto Ibero-Americano de Línguas Indígenas nesta sexta-feira, 11 de fevereiro, às 15h de Madri, 10h de La Paz.