OEI presente na 4ª Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento das Nações Unidas, em Sevilha

Nesse importante palco, a OEI reforçou o valor do multilateralismo e a disponibilidade de instrumentos financeiros a serviço de políticas e iniciativas com impacto real.
A Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) participou da 4ª Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento das Nações Unidas, realizada esta semana na cidade espanhola de Sevilha, com a participação de até 12 mil participantes e mais de 150 delegações internacionais.
A delegação da OEI foi composta por Mariano Jabonero, Secretário-Geral, Andrés Delich, Secretário-Geral Adjunto, Martín Lorenzo, Diretor-Geral de Gabinete, Jair Esquiaqui, Chefe de Comunicações, e Elisa Cantueso, Especialista em Relações Multilaterais, que participaram das atividades desenvolvidas no âmbito da conferência.
La Organización de Estados Iberoamericanos está presente en la 4ª Conferencia Internacional sobre Financiación para el Desarrollo de @ONU_es, que tiene lugar esta semana en Sevilla 🇪🇸.
La delegación institucional es encabezada por el secretario general, Mariano Jabonero. pic.twitter.com/TsWlCDg4vi
— OEI (@EspacioOEI) June 30, 2025
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A OEI, como organização observadora da Assembleia Geral das Nações Unidas, tomou a palavra durante a sessão plenária da conferência na quarta-feira, 2 de julho, em um discurso proferido pela delegada do Secretário Geral da OEI, Elisa Cantueso.
“Devemos medir a eficácia do financiamento por sua capacidade de gerar transformações sustentáveis e por sua capacidade de responder às prioridades reais de cada país. E, como mencionado no Compromisso de Sevilha, para conseguir isso, é essencial um maior alinhamento entre os instrumentos financeiros e os esforços dos Estados e das entidades internacionais. E esse alinhamento também deve se estender ao setor privado”, enfatizou durante seu discurso.
A OEI pediu à capital andaluza que coloque a educação, a ciência, a cultura e a educação em direitos humanos e democracia no centro, não como setores específicos de cooperação, mas como as principais ferramentas para o crescimento inclusivo, a coesão social e a transformação produtiva. “Investir em educação significa antecipar o futuro: formar cidadãos críticos, qualificados e comprometidos; reduzir as desigualdades estruturais e avançar em direção a sociedades mais prósperas, inclusivas e democráticas”.
A OEI também se uniu à posição geral da conferência de que é preciso avançar em direção a uma reforma da chamada arquitetura financeira para aliviar a crise da dívida. Mais de 3,4 bilhões de pessoas vivem em países que gastam mais com dívidas do que com educação, o que se torna uma armadilha difícil de ser superada. “Por esse motivo, a OEI promove programas de troca de dívida por educação e cultura.