Salvador promoverá sua cultura na Ibero-América graças a um acordo de cooperação com a OEI
Nesta quinta-feira, a Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI) e a Prefeitura da cidade brasileira de Salvador assinaram um memorando de entendimento no qual unirão forças para promover atividades culturais conjuntas em toda a região.
Com o objetivo de fortalecer a internacionalização das atividades e projetos culturais da cidade de Salvador para os países ibero-americanos, a vice-prefeita da cidade, Ana Paula Matos, e o secretário-geral da Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), Mariano Jabonero, assinaram, nesta quinta-feira em Madri, um memorando de entendimento.
O acordo pretende facilitar a cooperação e a integração da cidade com o restante da região por meio de atividades culturais, como shows, eventos e exposições que reconheçam e divulguem as boas práticas desenvolvidas na capital baiana. Também visa contribuir para o reconhecimento internacional da imensa riqueza e diversidade cultural de Salvador.
Participaram da cerimônia de assinatura do memorando Pedro Tourinho, Secretário de Cultura e Turismo; Iuri Mattos, Coordenador Geral do Prodetur; Raphael Callou, Diretor Geral de Cultura da OEI, e Sandra Sérgio, Coordenadora de Projetos Especiais da OEI e Gerente do Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR), administrado pela OEI desde 2021.
Autoridades presentes no ato de assinatura. |
OEI presente na primeira capital do Brasil
Em janeiro de 2024, a OEI, juntamente com a Prefeitura de Salvador, inaugurou a Casa das Histórias, o primeiro centro de interpretação do patrimônio na capital baiana, que está sob a gestão da OEI, resultado de uma parceria com a prefeitura da cidade por iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. O espaço apresenta uma nova narrativa sobre os quase cinco séculos da cidade, destacando as histórias, os saberes e fazeres de pessoas comuns, geralmente ignoradas pela história oficial, com foco na contribuição da população negra e indígena para a formação da cidade, convidando a comunidade a participar ativamente e a refletir sobre os significados, a memória e o futuro da cidade.
No mesmo espaço funciona o Arquivo Público Municipal, que reúne cerca 5 milhões de documentos históricos, desde o século XVI até os dias de hoje, e é um lugar para incentivar a pesquisa sobre a Bahia e, especialmente, sobre Salvador, a primeira capital do Brasil.