«Tenemos que cooperar entre lenguas para ser más fuertes». La OEI participa en el II Foro Lusófono de Gobernanza de Internet en Cabo Verde
A diretora-geral do Multilinguismo e Promoção das Línguas Portuguesa e Espanhola da Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI), Ana Paula Laborinho, participou ontem, 11 de setembro, na segunda edição do Fórum Lusófono da Governação da Internet, em Cabo Verde, que decorre até dia 12 de setembro.
Num painel que refletiu sobre os desafios e impactos da Inteligência Artificial nas sociedades dos países lusófonos, a diretora destacou a importância de pensar o futuro da educação tendo em conta estas novas possibilidades tecnológicas. Salientou ainda que cada vez mais, as Nações Unidas reconhecem os direitos digitais e as tecnologias como um bem público comum.
“Verificamos que existem já modelos para outras línguas, nomeadamente, para o espanhol que podem ser úteis para o português. Temos de cooperar entre línguas para sermos mais fortes”, afirmou Ana Paula Laborinho, falando de sistemas tecnológicos que estão a permitir desenvolvimentos e transformações nos sistemas educativos da Ibero-América. Referiu a importância da cooperação entre regiões e países, do trabalho das organizações multilaterais como a OEI e a necessidade de criação de redes para trocas de conhecimentos e experiências.
O painel moderado por Ramon Costa, conselheiro técnico do CGI.br, contou ainda com a participação de Celestino Barros, da Universidade de Cabo Verde, Gilvan Muller, da Cátedra da UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo, Henrique Fauhaber, do CGI.br, e Lourino Chemane, do INTIC de Moçambique.
O Fórum é uma iniciativa conjunta de várias entidades entre as quais a ANACOM, a FCT ou a .pt. O seu objetivo incentivar representantes de diversos setores e países a acompanharem e opinarem, partilharem particularidades e construírem entendimentos comuns sobre questões e soluções para a consolidação e expansão de uma Internet diversa, universal, inovadora, que expresse os princípios da liberdade, da privacidade e dos direitos humanos nos países lusófonos.