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Un estudio de la OEI pone de manifiesto la acusada brecha de género en ciencia

Até 2020, haverá meio milhão de postos de trabalho a serem ocupados em áreas como big data, inteligência artificial, segurança cibernética ou a internet das coisas.

Até 2020, haverá meio milhão de postos de trabalho a serem ocupados em áreas como big data, inteligência artificial, segurança cibernética ou a internet das coisas. No entanto, na Ibero-América, as mulheres não chegam a 30% dos graduados  em em carreiras de ciência e tecnologia. Os dados foram retirados do estudo Las brechas de género en la producción científica iberoamericana do Observatório Ibero-americano de Ciência, Tecnologia e Sociedade da OEI.

As mulheres ibero-americanas são a maioria nas salas de aula das universidades, mas a desigualdade de gênero é visível quando se trata das professoras. Só em Cuba existem mais mulheres do que homens, enquanto no Peru, as professoras universitárias representam apenas 22% e na Espanha, são menos de 43%.

A disparidade entre homens e mulheres na pesquisa científica está crescendo no setor privado. Na Argentina, por exemplo, apenas 27% da população que desenvolve atividade científica em empresas são mulheres, em Portugal 29% e na Espanha 30%. Nas instituições públicas de P&D, observa-se a maior paridade em todos os países, com destaque para o notável caso de Portugal, em que mais de 60% daqueles que investigam ou desenvolvem atividades nas áreas de tecnologia são mulheres.

As mulheres não permanecem e, além disso, não chegam a liderar as equipes de pesquisa. Esse é o ponto crítico em todos os países. No entanto, a ciência cresce devido à variabilidade de ideias. As mulheres enriquecem muito o trabalho científico”, afirma Ana Justel, matemática e pesquisadora espanhola que acaba de voltar de sua oitava campanha na Antártida. “A ciência é um lugar fabuloso para se viver. Eu encorajo todas as meninas a começar, a continuar, a alcançar a ciência, porque somos perfeitamente capazes e porque afinal é trabalhar pelo progresso da humanidade”, acrescenta para incentivar as vocações científicas das meninas.

O percentual de mulheres cientistas em todo o mundo é de 28%. Na América Latina e no Caribe, o número sobe para 45,4%.

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