#UmFuturoParaOQueImporta, uma campanha da OEI para aumentar a conscientização sobre os riscos de descontentamento democrático na Ibero-América

Esta quinta-feira, 11 de abril, a Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) lançou a sua nova campanha #UmFuturoParaOQueImporta, com a qual pretende contribuir para gerar uma maior consciência sobre a importância de defender a democracia na Ibero-América para uma melhor convivência e para superar os problemas sociais que afetam toda a região.

Composta por peças digitais que circularão a partir de hoje nas redes sociais da organização, a campanha promove a reflexão em torno de questões como “de que forma o descontentamento com a democracia se relaciona com os problemas que afetam a minha família, os meus amigos e a sociedade atual”, “como isso me afeta a mim” ou “o que é que eu posso fazer para mudar? Desta forma, a campanha está estruturada em três blocos denominados “O que tu vives”, “O que importa” e “O que nós vivemos”.

Em “O que vives”, através de testemunhos concretos, o objetivo será centrar a conversa nos problemas que afligem hoje em dia especificamente a população jovem ibero-americana, como a falta de emprego, a precariedade laboral, a falta de conciliação entre a vida profissional e a vida familiar, ou a falta de corresponsabilidade nos cuidados, entre outros, enquanto em “O que importa” a democracia será colocada no centro da conversa como principal chave para articular propostas sobre estes problemas. Por último, “O que vivemos” procurará gerar um diálogo intergeracional baseado em perspetivas seniores e juniores sobre estes e outros problemas, centrando-se nas conquistas alcançadas até à data e recordando que a democracia é um processo vivo, em permanente construção.

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Esta campanha é liderada pelo Programa Ibero-Americano de Direitos Humanos, Democracia e Igualdade da OEI, criado em 2022, cujo principal objetivo é promover a coexistência democrática e a coesão social na Ibero-América para um novo contrato social mais justo, igualitário e coeso.

Entre as suas realizações, o programa criou uma Rede Ibero-Americana de Educação em Direitos Humanos e Convivência Democrática como ponte entre instituições, sociedade civil, universidades e empresas na Europa e na América Latina e, mais recentemente, a plataforma virtual “Vozes de mulheres ibero-americanas”, para ajudar a atenuar a sub-representação de mulheres especialistas na agenda pública da região.