Luces para Aprender
Além de conhecer o impacto que o programa teve na qualidade da educação e na comunidade em que as escolas rurais estão localizadas, o relatório identifica 81 boas práticas e inclui as histórias de sucesso mais relevantes do programa.
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O relatório possui 23 recomendações, agrupadas em 5 áreas, que representam uma aprendizagem para a OEI.
REDE PÚBLICO-PRIVADA
Construção da rede institucional público-privada.
REFORÇO DE RECURSOS
Reforço dos recursos necessários para o desenvolvimento do programa.
SISTEMAS DE EDUCAÇÃO
Impacto da melhoria da qualidade, equidade e solidez dos sistemas de educação.
SUSTENTABILIDADE
Promoção da sustentabilidade, apropriação e desenvolvimento comunitário.
ABORDAGEM DE GÉNERO
Implementação da abordagem de género na elaboração do programa.
Em 2017, foi concluída a fase de identificação e elaboração do projeto. Atualmente, estão em curso as ações de melhoria da infraestrutura e, em 2019, serão realizados trabalhos de desenvolvimento dos outros aspetos do projeto: energia, TIC, formação de professores.
Com o acordo assinado entre as duas instituições, Luzes para Aprender chega aos países de língua portuguesa de África, começando em Moçambique, com o desenvolvimento de um projeto-piloto graças à aliança institucional com Ayuda en Acción. Esta iniciativa faz parte do Programa Iberofonia da OEI, que, na perspetiva da cooperação Sul-Sul, procura apostar em processos e instrumentos de intercâmbio, apoio e cooperação que concretizem os princípios de soberania, solidariedade e respeito à diversidade, entre os países ibero-americanos e os PALOP-TL – Programa de Cooperação PALOP-Timor-Leste.
Desde 2009, WISE recebeu mais de 3.000 candidaturas de mais de 150 países. O júri do WISE galardoou seis projetos de 2017, entre os quais está o Luzes para Aprender. As iniciativas foram selecionadas pelo WISE com base em critérios de inovação, criatividade, estabilidade económica, viabilidade, desafio educativo e impacto positivo na sociedade.
Anteriormente, Luzes para Aprender já havia sido selecionado como um dos projetos finalistas em 2015 e 2016 e foi galardoado com o prémio da Fundación COTEC no concurso Programa de Innovación Abierta, de 2016.
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Bienvenidos
O filme Bienvenidos mostra a chegada da internet nas escolas em comunidades onde não há eletricidade, com a ideia de mostrar a realidade que aí se vive e as mudanças que a conetividade proporcionada pelo Luzes para Aprender pode provocar.
Em 2014, foi feito Bienvenidos, um curta-metragem inspirado no projeto Luzes para Aprender, do diretor espanhol Javier Fesser e da produtora Películas Péndelton. A estreia aconteceu numa sala do centro de Madrid, em dezembro de 2015.
Os atores que aparecem em Bienvenidos são moradores de cidades próximas a Cajamarca e os protagonistas, crianças de Cajamarca: Anny, Alidel e Gisela, pequenos atores por natureza.
Ficha Técnica
Anny é uma menina de nove anos, astuta e encantadora. Alidel é o seu irmão mais novo, de seis anos. Todos os dias, caminham com entusiasmo para a escola porque lá aprendem muitas coisas e brincam com os seus amigos, embora, às vezes, as duas horas e meia para ir e as três para voltar sejam um pouco duras, especialmente quando o trabalho de ajudar a sua família com o gado ou a quinta é mais pesado do que o habitual.
O seu caminho atravessa verdes vales e belas montanhas, pois vivem numa comunidade remota no coração dos Andes peruanos, com mais de 3.000 metros de altura.
Gisela é a prima mais nova de Anny e partilha a sua idade e os seus interesses, mas frequenta outra escola, que está mais perto da sua casa. Gisela tem sorte; os engenheiros instalaram, na sua escola de Vista Alegre, painéis solares e conetividade via satélite, que permite a comunicação com o mundo através da internet.
Anny está ansiosa para que façam o mesmo na sua escola, em Ingatambo. Assim, poderá conhecer muitas pessoas e fazer todos os tipos de perguntas para aprender mais e ajudar a sua família a resolver problemas de todos os tipos, como saber como prevenir doenças no gado ou averiguar se a exploração da gigantesca mina de ouro nas proximidades é tão pouco poluente quanto os seus gestores dizem.
O que Anny e Gisela não sabem é que a chegada da internet não será apenas uma bênção para suas comunidades, mas, graças a ela, o mundo inteiro está prestes a descobrir o que está a acontecer lá.
O mundo é um lugar cheio de coisas para aprender
Como resultado da colaboração entre a OEI e o governo de Aragón, visando divulgar o curta-metragem “Bienvenidos”, dois guias educativos (nível primário e secundário) foram preparados para a utilização didática e a promoção da intercomunicação entre os estabelecimentos de ensino de Aragón e os da área de influência da OEI.
Os guias contribuem para o trabalho de diferentes conteúdos nas salas de aula dos diferentes níveis educativos: direitos da criança, direito à educação, tecnologias da informação e comunicação (TIC), literacia mediática, crescimento, reflexão pessoal, etc.
Quantas escolas foram beneficiadas com o projeto?
556 escolas rurais, 25.934 estudantes e 1.197 professores de Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Panamá.
As comunidades rurais isoladas nas quais os estabelecimentos de ensino participantes do Luzes para Aprender estão localizados não apenas recebem informações do exterior, mas também são agentes criadores e comunicadores que podem transmitir a sua cultura para o resto do mundo, por exemplo, através da criação de blogs e vídeos e do uso do Skype.
As escolas rurais ibero-americanas serão criadoras de conteúdos educativos e agentes sociais ativos.
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Luzes para Aprender visa melhorar a qualidade da educação de mais de 55.000 escolas rurais da América Latina, favorecendo as populações indígenas, afrodescendentes e vulneráveis.
Como conseguimos isso?
Luzes para Aprender parte da existência de um problema multissetorial e com pluriatores e tenta abordá-lo envolvendo os setores correspondentes em cada fase do programa. Luzes para Aprender foi adaptado às particularidades da realidade de cada um dos países, respeitando o seu contexto institucional, legal e social.
A partir de uma perspetiva mais global e integrada da implementação do programa, o valor social do Luzes para Aprender é afirmado, uma vez que o projeto visa melhorar a qualidade e a equidade na educação para combater a pobreza e a desigualdade (incluindo o analfabetismo, o abandono escolar prematuro, o trabalho infantil, entre outros), favorecendo a inclusão social.
Instalar painéis solares em escolas rurais isoladas e fornecer pelo menos um computador. Luzes para Aprender utiliza energias renováveis e está comprometido com o respeito ao meio ambiente.
Com quais componentes trabalhamos?
ENERGIA
Através da instalação de painéis solares em escolas rurais isoladas e do fornecimento de pelo menos um computador. Luzes para Aprender utiliza energias renováveis e está comprometido com o respeito ao meio ambiente.
CONETIVIDADE
Ao proporcionar, aos estabelecimentos de ensino, acesso à internet e computadores.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Ao dar formação aos professores na incorporação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nas salas de aula.
FORTALECIMENTO DA COMUNIDADE
Ao transformar as escolas num espaço de encontro e crescimento para toda a comunidade graças ao acesso à energia elétrica e internet.
SUSTENTABILIDADE
Através do desenvolvimento de um plano que permite a conservação da infraestrutura e capacitação dos jovens da comunidade na manutenção dos painéis solares e do sistema energético. Isso também inclui o estabelecimento de mecanismos para que o projeto possa ser prolongado.