A posição do espanhol e do português entre as línguas globais
A relevância nuclear do número de falantes para a expressão global de uma língua é inquestionável. Todavia, como alguns esforços académicos recentes têm demonstrado, essa dimensão não é suficiente para captar as vertentes diversas que condicionam a expressão de uma língua. Um esforço mais robusto para determinar um posicionamento de línguas à escala internacional não pode, pois, eximir-se da consi[1]deração de outras dimensões que influenciem diretamente as línguas bem como de outras que as afetam por intermédio do impacto a nível dos países falantes.
Tendo em vista a realização de uma 2.ª ordenação de línguas que inclua novas dimensões de análise, começámos por considerá-las individualmente, prosseguimos com a sua integração numa ordenação conjunta e, finalmente, conjugámos esta ordenação dimensional com a de falantes já analisado.