La OEI participó en la XII reunión del Foro de Cooperación Portuguesa
Decorreu na última sexta-feira, 18 de junho, em formato virtual, a XIIª reunião do Fórum da Cooperação Portuguesa, em que a OEI participou pela primeira vez.
O encontro reuniu cerca de 50 participantes de parceiros da cooperação e teve como principal objetivo auscultar os presentes sobre a nova Estratégia da Cooperação Portuguesa, em preparação. Esta estratégia será o documento orientador da política pública portuguesa de cooperação para o desenvolvimento, num período temporal de dez anos (até 2030).
O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (SENEC), Francisco André, que tutela a Cooperação portuguesa para o desenvolvimento, destacou na abertura dos trabalhos a importância deste Fórum por se tratar de um mecanismo de coordenação e de auscultação e, assim, um espaço de promoção de coerência e de complementaridade entre os vários atores, potenciando projetos comuns, atuação em parceria, elaboração de propostas e formulação de pareceres em matéria de cooperação para o desenvolvimento.
Referiu ainda a importância de promover abordagens conjuntas para um sistema multilateral eficaz, de investir no desenvolvimento humano (nomeadamente na saúde e educação, vistas como estruturantes), acompanhar dinâmicas internacionais, investindo nomeadamente nas alterações climáticas e digitalização, e em novos modelos de gestão e financiamento, numa perspetiva de sustentabilidade. Em termos de prioridades geográficas e para além do foco prioritário nos países da CPLP, a Cooperação portuguesa deverá apostar na diversificação de parcerias em África e na América Latina.
O debate foi organizado em torno de 3 grandes questões, relativas ao principais desafios e marcos no contexto da cooperação para o desenvolvimento e da Agenda 2030, às prioridades e linhas de ação e ao papel dos atores de desenvolvimento/detentores de interesse.
A Diretora do Escritório da OEI em Portugal, Ana Paula Laborinho, manifestou o empenho e disponibilidade da OEI em colaborar de forma ativa no processo como parceiro, referindo áreas tais como a cooperação científica, a criação e partilha de conhecimento, o investimento na educação (incluindo os temas da digitalização e produtividade) e a cultura, realçando o seu papel na criação de emprego e na coesão social. Sugeriu ainda a dinamização de grupos de trabalho temáticos, que possibilitem maior dinâmica e partilha de conhecimento.
Nas suas palavras finais, o SENEC agradeceu o envolvimento de todos e, em relação à OEI, sublinhou a experiência da organização e o interesse das propostas apresentadas e ideias partilhadas.