Exposição da OEI e da Fundação José Saramago foi inaugurada ontem no Museu do Dinheiro e está disponível até ao final de março
Foi inaugurada ontem, 8 de janeiro, no Banco de Portugal/Museu do Dinheiro, a exposição da Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) em Portugal e da Fundação José Saramago (FJS) “Tomemos, então, nós, cidadãos comuns, a palavra e a iniciativa”, alusiva à temática dos Deveres Humanos.
Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, Ana Catarina Mendes, ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares, e Pilar del Río, presidente da Fundação José Saramago conduziram a inauguração. A exposição estará em exibição noutras cidades portuguesas, sendo Coimbra a próxima a acolhê-la, conforme assegurou Centeno. A ministra sublinhou a importância desta exposição para a celebração dos Direitos humanos e da democracia, defendendo que “os governos têm o dever de respeitar, implementar e afirmar” esses valores.
Pilar del Río agradeceu à OEI o apoio neste projeto que será levado para outros países da Ibero-américa. A Argentina irá receber esta exposição durante o ano de 2024, em Buenos Aires, nas instalações do Congresso da Nação. O corpo diplomático ibero-americano presente no evento manifestou interesse em levar esta exposição para os respetivos países. A sessão de inauguração contou ainda com um momento musical, uma versão ao vivo em violoncelo do hino da ONU.
O Museu do Dinheiro acolhe até dia 31 de março a exposição criada para promover a Carta dos Deveres Humanos, uma ideia gerada a partir do discurso do escritor português José Saramago aquando da receção do Nobel da Literatura, em 1998, concretizada em 2015, numa iniciativa acolhida pela UNAM (Universidade Nacional Autónoma do México). Em 2018 este documento foi levado às Nações Unidas. A exibição é composta por fotografias de Gervasio Sánchez e a entrada é gratuita.
A exposição foi, inicialmente, lançada online em meados de dezembro a par de um website onde pode ser encontrada o recurso pedagógico baseado no conto “A Maior Flor do Mundo”, assim como outros dados sobre os 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e os 25 anos da atribuição do Nobel literário a José Saramago. Durante o mês de dezembro, a exibição esteve disponível no Largo José Saramago, em frente à Casa dos Bicos.
Tanto a exposição, como o recurso pedagógico, podem ser acedidos de forma livre.
