Revista Iberoamericana de Educación: Violencia en la escuela I
Como em tantas outras oportunidades e em tantos outros temas, a escola é agora a receptora de uma demanda que nem a família, nem as igrejas, nem as instituições do Estado estão dispostas ou em condições de satisfazer: formar cidadãos que canalizem a violência para fins considerados positivos. Seja ou não legítima esta demanda, o certo é que a escola necessita dar uma resposta. E necessita porque o fenômeno já adquiriu tal magnitude, que afeta diretamente o objetivo de educar.
Não trata só de evitar o exercício da violência entre companheiros, entre os alunos e os docentes – em qualquer direção que se produza –, ou dos alunos contra o patrimônio escolar; trata-se de que, na educação desses alunos, a violência não ganhe carta de cidadania como método de resolução de tensões, ou, pior ainda, que a violência seja para esses estudantes a forma inicial de estabelecer qualquer relação.