Orquestra Frevo do Mundo e OEI lançam EP com participações de Nando Reis, Martins e Bala Desejo
As faixas do EP contaram com uma mentoria de jovens pernambucanos selecionados pela escola digital de economia criativa Co.liga, realizada pela OEI, para participar de todo o processo de gravação.
Artistas, músicos e produtores culturais se reuniram hoje (no Paço do Frevo, em Recife), para o lançamento do EP “Orquestra Frevo do Mundo – Vol. 2«, que conta com a participação de Nando Reis, Martins e Bala Desejo, vencedora do Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum Pop em Português”. Neste volume, as gravações das faixas contaram com a participação de estudantes pernambucanos da escola digital de economia criativa Co.liga, da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI) em parceria com a Fundação Roberto Marinho. «Que esse seja o início de outras parcerias com a Orquestra Frevo do mundo. Espero que a gente possa celebrar outras conquistas juntos em prol do frevo», destacou Raphael Callou, diretor da OEI.
Um dos idealizadores da Orquestra Frevo do Mundo, Marcelo Soares, contou sobre o início do projeto em 2007, no centenário do frevo, que contou com participações de artistas como Caetano Veloso, Céu, Tulipa Ruiz, Duda Beat.»A gente caminha para um projeto muito vivo e cada dia mais atual. É muito gratificante ver o pessoal novo, jovem, consumindo essa música, produzindo essa música nessa diversidade que o projeto abarca. É super válido todo esse momento aqui», defendeu.
Em vídeo exibido durante o evento, o músico e produtor musical Pupillo agradeceu a parceria com a OEI. «Nosso intuito com esse EP é que o frevo continue evoluindo e seja mais que uma manifestação cultural carnavalesca. E é por isso que convidamos artistas de outros estados, apaixonados pelo frevo e que ajudaram a fortalecer esse conceito. Oapoio da OEI foi fundamental para que a gente realizasse o EP. A ideia é que o Frevo é para ser ouvido o ano todo», reforçou ele.
Já estão nas plataformas digitais as faixas «Chão da Praça» (Moraes Moreira/ Fausto Nilo), que conta com a participação da badalada banda carioca Bala Desejo, e «Não Existe Pecado ao Sul do Equador» (Chico Buarque/ Ruy Guerra), na voz de Nando Reis e «Energia«, (Lula Queiroga) na voz do pernambucano Martins.
Co.liga – Aprendizado digital
Callou entregou os certificados aos quatro participantes da mentoria selecionados pela escola digital de economia criativa Co.liga, que comemoraram a participação no processo de gravação e de lançamento do EP.
Para o estudante e morador do bairro do Cordeiro, Rinaldo Júnior, de 29 anos, que recebeu o certificado, a mentoria proporcionada pela Co.liga foi uma experiência muito importante, de aprendizado, troca de conhecimentos e agregação. «Eu vi passando em um comercial de TV e guardei o nome pra depois pesquisar na Internet. Aí pesquisei e achei muito interessante os cursos. Comecei a seguir, comecei a fazer os cursos e indicar para os amigos», destacou ele, que já fez três cursos da escola digital da OEI. Rinaldo trabalha com música desde os 16 anos e hoje participa da Orquestra de Pau e Corda do Bloco da Saudade. Vem ganhando experiência em vários segmentos como frevo, forró, choro e samba.
Iury Nascimento, de 25 anos é morador da Ur7-Várzea, no Recife, estudante de Pedagogia da Universidade Federal Rural de Pernambuco onde integra o Coro Oficial da Universidade e dá aulas de violão para crianças e jovens, dentro do Projeto Escola Naná Vasconcelos. O jovem que iniciou na música aos 18 anos de idade, além de cantar, toca guitarra, baixo, teclado, gaita e instrumentos percussivos. Para ele participar da gravação da Orquestra Frevo do Mundo foi uma oportunidade enriquecedora por poder acompanhar todo o processo desde conhecer as instalações do estúdio, captação dos instrumentos, cabeamento, passagem do som pelos pré-amplificadores e mesa de som até chegar no computador para a gravação em si. Este é o primeiro curso que participa da Co.liga. “Para mim a coliga é um espaço de inclusão, aprendizados e aperfeiçoamento no campo da economia criativa, proporcionando oportunidades de profissionalização para aqueles que desejam se aprofundar nesta área através de trabalhos, editais, concursos etc», descreve Iury, que conheceu a Co.liga por um post no Instagram.
Do município de Águas Belas, no Sertão Pernambucano, George Andradi, 30 anos, é estudante, músico e ator e está em processo de gravação do seu próprio álbum. Como ator já atuou no curta Azul, premiado em dois festivais, o festcurtas da Fundaj e o Cine Belo Jardim. Para George, participar da gravação das faixas da Orquestra Frevo do Mundo e das visitas técnicas ao estúdio foi uma oportunidade de buscar aperfeiçoamento. Este é o primeiro curso da Co.Liga que participou. «Conheci a coliga através de um amigo e pretendo fazer outros cursos», destaca.
Para Rinaldo Júnior, de 29 anos, a mentoria proporcionada pela Co.liga foi uma experiência muito importante, de aprendizado, troca de conhecimentos e agregação. «Eu vi passando em um comercial de TV e guardei o nome pra depois pesquisar na Internet. Aí pesquisei e achei muito interessante os cursos. Comecei a seguir, comecei a fazer os cursos e indicar para os amigos», destacou ele, que já fez três cursos da escola digital da OEI. Estudante e morador do Bairro do Cordeiro, no Recife, ele trabalha com música desde os 16 anos e hoje participa da Orquestra de Pau e Corda do Bloco da Saudade. Vem ganhando experiência em vários segmentos como frevo, forró, choro e samba.
De Barra de Jangada, Jaboatão dos Guararapes, a estudante de museologia Ana Beatriz da Cunha se disse uma apaixonada por música, toca violão, guitarra, já estudou no conservatório de Música e se dedica a pesquisar sobre o tema. Apesar de não sonhar em ser uma musicista, quer estar envolvida na produção de eventos e shows artísticos e para isso tem buscado cursos para ampliar o conhecimento. Para Beatriz a experiência do contato com produção musical foi grandiosa, principalmente por participar «ao vivo» da prática do processo. «Eu conheci a Co.liga pela rede social, me inscrevi em dois cursos voltados à produção de projetos culturais e shows e quando vi que essa mentoria teria a participação do Pupillo, me interessei muito. É uma oportunidade de mergulhar ainda mais profundamente na área de produção musical», afirma.
O começo da Orquestra
A história começou em 2007, ano em que era comemorado o centenário do frevo, com o lançamento de «Frevo do Mundo» através do selo recifense Candeeiro. O disco (o formato padrão na época era o CD, mas hoje o álbum está disponível nas plataformas digitais) trazia releituras de clássicos do gênero, como «Fogão» (Sérgio Lisboa), «Recife (Frevo Nº 1)» (Antônio Maria) e «O Dia Vem Raiando» (Nelson Ferreira) interpretados por gente gabaritada como Edu Lobo, João Donato, Céu e Mundo Livre S/A.
O projeto hibernou por cerca de uma década e foi reativado na era do streaming sob a alcunha de Orquestra Frevo do Mundo. O primeiro volume foi lançado em 2020, também produzido por Pupillo e Marcelo Soares, com participações luxuosas de Caetano Veloso e Céu, Tulipa Ruiz, Duda Beat, entre outros, cantando hinos da magnitude de «Bloco do Prazer» (Moraes Moreira/ Fausto Nilo), «Frevo Mulher» (Zé Ramalho) e «Linda Flor da Madrugada» (Capiba).
«Orquestra Frevo do Mundo – Vol. 2» é um lançamento da parceria entre os selos Muzak Muzik e Pupillo Música que chegará aos principais aplicativos de música.
Ficha Técnica:
«Orquestra Frevo do Mundo – Vol. 2»
Produzido por Pupillo
Mixado por Guigo Berger
Masterizado por Carlos Trilha
Produção artística: Marcelo Soares
Produção Executiva: Muzak e PROA Cultural
Produtores Executivos: Marcelo Soares, Maria Chaves e Jeff Moura
Patrocínio: Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI)
Realização: Muzak Muzik e Pupillo Música
Distribuição digital: ONErpm
Tracklist:
1 – «Não Existe Pecado ao Sul do Equador» (Chico Buarque/ Ruy Guerra)
Nando Reis: Voz
Bráulio Araújo: baixo
Guri Assis: guitarra
Léo Mendes: violão
Limma: teclado
Nilsinho Amarante: trombone
Enock Chagas e Marquinho Carneiro: trompete
Trombone: Nilsinho Amarante
Spok: sax alto e tenor
Pupillo: percussão e programação
Arranjos de metais escritos por Maestro Duda
Gravada entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023 no Estúdio da Pá Virada (SP) por Thiago Rabello, Estúdio Muchito (SP) por Pupillo e Estúdio Muzak (PE) por André Oliveira
2 – «Energia» (Lula Queiroga)
Martins: Voz
Bráulio Araújo: baixo
Guri Assis: guitarra
Léo Mendes: violão
Limma: teclado
Fabinho Costa: trompete
Nilsinho Amarante: trombone
Spok: sax alto e tenor
Pupillo: percussão e programação
Arranjos de metais escritos por Nilsinho Amarante
Gravada entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023 no Estúdio da Pá Virada (SP) por Thiago Rabello, Estúdio Muchito (SP) por Pupillo e Estúdio Muzak (PE) por André Oliveira
3 – «Chão da Praça» (Moraes Moreira/ Fausto Nilo)
Bala Desejo: Voz (Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra)
Bráulio Araújo: baixo
Guri Assis: guitarra
Adelson Silva: caixa
Rodrigo Tavares: teclados
Fabinho Costa: trompete
Spok: sax alto e tenor
Gilú Amaral: percussão
Pupillo: bateria e programações
Arranjos de metais escritos por Nilsinho Amarante
Gravada entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023 no Estúdio Carolina (RJ) ,
Estúdio Muchito (SP) por Pupillo e Estúdio Muzak (PE) por André Oliveira
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Sobre a OEI:
Sob o lema «Fazemos a cooperação acontecer», a Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) é, desde 1949, o primeiro organismo intergovernamental para a cooperação Sul-Sul no espaço ibero-americano. Atualmente, fazem parte do organismo 23 Estados-Membros, 19 escritórios nacionais, além da Secretaria-Geral sediada em Madri.
Com mais de 400 acordos e convênios ativos com entidades públicas, universidades, organizações da sociedade civil, empresas e outras organizações internacionais — como a União Europeia, o Banco Mundial, BID, CAF, a Unesco e a CPLP — a OEI representa uma das maiores redes de cooperação da Ibero-América. Entre seus resultados, a organização tem atualmente mais de 17 milhões de beneficiários diretos de seus projetos.