A OEI atribuiu cinco bolsas-viagem a estudantes universitários dos países da CPLP para a frequência de instituições de ensino superior em Portugal
14 de agosto de 2020
Portugal
Já foram selecionados os estudantes que vão beneficiar das bolsas-viagem da OEI, no quadro do Programa de Mobilidade Académica da AULP.
Já foram selecionados os estudantes que vão beneficiar das bolsas-viagem da OEI, no quadro do Programa de Mobilidade Académica da AULP.
Os contemplados são cinco alunos de Cabo Verde, Moçambique e Brasil, que se encontram a frequentar licenciaturas nas áreas das Relações Internacionais, Comunicação Social e Design de Ambientes, e mestrados nas áreas de Medicina e Informática. Eles serão acolhidos por várias instituições de ensino superior portuguesas durante o 1º semestre do ano letivo 2020-21.
As bolsas atribuídas resultam da parceria entre a OEI e a Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), no âmbito do Programa de Mobilidade da AULP.
A parceria entre as duas instituições deve-se ao reconhecimento conjunto da importância da mobilidade académica para:
- a circulação e produção de conhecimento a nível global;
- a melhoria da aprendizagem e das competências dos estudantes;
- a promoção da ciência;
- o reforço das relações entre as instituições académicas destas duas áreas geográficas que partilham a mesma língua.
O objetivo é ajudar a preparar os estudantes para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. A diretora do escritório da OEI em Portugal, Ana Paula Laborinho, sublinha que “a mobilidade académica é um importante instrumento para a construção de redes de conhecimento” e que “a cooperação entre a AULP e a OEI para atribuição de bolsas de formação avançada constitui um importante passo para fortalecer essas redes e a cooperação entre o espaço da CPLP e o espaço ibero-americano, nos domínios do ensino superior e ciência.”
Neste processo de apoio à mobilidade, que também ambiciona promover a aproximação das instituições de ensino superior do espaço ibero-americano e dos PALOP, estão envolvidas a Universidade de Cabo Verde, a Universidade Eduardo Mondlane, de Moçambique, a Universidade Federal de Goiás, do Brasil, bem como a Universidade de Coimbra e os Institutos Politécnicos de Tomar, Bragança e Lisboa, de Portugal.