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Mais investimento em capital humano, inovação e investigação: elementos-chave para aumentar a competitividade e produtividade na Ibero-América, de acordo com um relatório da OEI

Mais investimento em capital humano, inovação e investigação: elementos-chave para aumentar a competitividade e produtividade na Ibero-América, de acordo com um relatório da OEI

11 de octubre de 2020

Portugal

O relatório evidencia a necessidade da Ibero-América melhorar a sua competitividade e aumentar a sua produtividade num ambiente complexo e mutável.

O  relatório Ensino Superior, Competitividade e Produtividade na Ibero-América, elaborado no âmbito do Instituto Ibero-Americano para a Educação e a Produtividade (IIEyP-OEI), foi recentemente apresentado num evento virtual, pelos investigadores Germán Ríos e Victoria Galán-Muros. 

O encontro contou com a participação do Secretário-Geral da OEI, Mariano Jabonero, os diplomatas Enrique Iglesias e Enrique García Rodríguez, membros do conselho diretor do IIEyP, além de vários empresários e personalidades da região ibero-americana. 

O relatório evidencia a necessidade da Ibero-América melhorar a sua competitividade e aumentar a sua produtividade num ambiente complexo e mutável, por forma a aumentar o crescimento económico e acelerar o seu desenvolvimento.

Além dos problemas de competitividade e produtividade que a região apresenta, o relatório considera que o mercado de trabalho mundial se encontra num processo de constante transformação, devido a várias megatendências. Nesse sentido, identifica os seguintes desafios: novas tecnologias (digitalização, avanço da inteligência artificial e automação), envelhecimento da população, aumento dos fluxos migratórios e, mais recentemente, as consequências da crise provocada pela COVID-19.

O relatório conclui que, para aumentar a produtividade e a competitividade nos próximos anos, a Ibero-América precisa de complementar o investimento em capital humano com esforços adicionais nas áreas de inovação, investigação e desenvolvimento. Para isso, será necessário desenvolver mais ligações entre as instituições de ensino superior, o setor privado e as agências nacionais responsáveis pela investigação e desenvolvimento.

O Instituto Ibero-Americano para a Educação e a Produtividade da OEI foi criado em maio de 2019, com base na experiência desenvolvida pelo Conselho Ibero-Americano para a Produtividade e a Competitividade (CIPYC), com o intuito de melhorar a produtividade na Ibero-América, através da extensão e qualificação da educação e da ciência. Nesse sentido, o Instituto considera essas áreas como instrumentos fundamentais para o desenvolvimento de uma nova sociedade ibero-americana capaz de superar a chamada “armadilha dos países de renda média” (nas palavras da Secretária Executiva da CEPAL, Alicia Bárcena), em particular a dependência da venda de matérias-primas e mão de obra barata, para alinhar com uma economia global em que a inovação e o conhecimento são os principais ativos.

Por seu turno, o Secretário-Geral da OEI sublinhou que é necessário determinar porque é que existe um fosso tão relevante entre a procura de competências por parte das empresas e o que as universidades oferecem. Afirmou ainda que para melhorar a produtividade e a competitividade, o impacto tecnológico é muito importante: o desafio é preparar os estudantes para um mundo que vai ser digital, por isso a mão de obra tem de se adaptar.

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