OEI e Ministério da Cultura discutem economia criativa em evento paralelo do G20
O Seminário Internacional “Políticas para Economia Criativa: G20 + Ibero-América” contará com o lançamento da Política Nacional de Economia Criativa; com a participação do diretor de Cultura da OEI, Raphael Callou; e a presença dos vice-ministros de Cultura do G20 e da Ibero-América.
De 07 a 09 de agosto, a Organização de Estados Ibero- Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI) e o Ministério da Cultura do Brasil (Minc) realizarão o Seminário Internacional “Políticas para Economia Criativa: G20 + Ibero-América”, na Casa Firjan, no Rio de Janeiro. O objetivo do evento paralelo do G20 é reunir especialistas, autoridades públicas, agentes culturais e a sociedade civil para discutir sobre o papel da criatividade na geração de renda, riqueza e oportunidades, assim como os desafios enfrentados pelo setor.
Em 2021, a OEI, juntamente com a Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (Cepal), desenvolveu um importante trabalho de diagnóstico, levantamento e sistematização das estatísticas nas diferentes áreas da cultura na região, resultando na publicação A contribuição da cultura para o desenvolvimento econômico da Ibero-América. Como um dos resultados, o estudo registra a participação de 2% a 4% da indústria cultural no Produto Interno Bruto (PIB) dos países.
“A OEI vem desenvolvendo no Brasil diversas ações de grande impacto na Economia Criativa, como a criação da escola virtual Co.liga, com cerca de 60 mil jovens inscritos, e o Mercado das Indústrias Criativa do Brasil (MICBR). Nosso objetivo é que a cultura aumente cada vez mais a sua participação no PIB nos países da América Latina e Caribe, que atualmente varia entre 2% a 4%. Esse seminário internacional é um importante momento de entender o que os países vêm realizando na região ibero-americana”, afirmou Rodrigo Rossi, coordenador de Cooperação Técnica do escritório brasileiro do organismo internacional.
Programação
A abertura do Seminário no dia 07 contará com a palestra magna Criatividade: a riqueza das nações, de Benjamín González Pérez, gestor cultural de Ninguna (México), com a mediação de Cláudia Leitão, doutora em Sociologia, professora, pesquisadora e consultora no campo da Cultura e da Economia Criativa da Unesco e do Ministério da Cultura.
Às 17h, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, lançará a Política Nacional de Economia Criativa.
Na manhã do dia seguinte, o diretor do Programa de Propriedade Intelectual da Faculdade de Direito, Universidade de Vanderbilt (EUA), Daniel Gervais, irá proferir de forma virtual a palestra magna Inteligência Artificial e Direitos Autorais. A mediação será de Vanisa Santiago, advogada da área de Direitos Autorais no Rio de Janeiro (Brasil).
À tarde, o diretor de Cultura da OEI, Raphael Callou, participará do painel Indicadores e Gestão da Informação como ferramenta de transformação nas políticas culturais, juntamente com Leonardo Athias, pesquisador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Carla Dirlikov Canales, conselheira sênior e enviada para intercâmbio cultural do Comitê Presidencial de Artes e Humanidades (PCAH) dos Estados Unidos; Federico Bonazzi, do Sistema de Informação Cultural da Argentina (SinCA); Ana Claudia Silveira, técnica superior da Direção de Serviços de Relações Internacionais do Gabinete de Estratégia, Planejamento e Avaliação Culturais (Portugal). A mediação será de Miguel Jost, professor e pesquisador da PUC-Rio (Brasil).
O encerramento, no dia 09 de agosto, contará com a realização do Fórum Ibero-americano dos vice-ministros de Cultura, com a apresentação oficial do programa “Iber Industrias Culturales y Creativas”, uma iniciativa criada para fortalecer os ecossistemas criativos na Ibero-América, promovendo a cooperação e o diálogo regional no campo cultural.