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Projetos do Peru, Argentina e Honduras são os vencedores do 5º Prêmio Ibero-Americano de Educação em Direitos Humanos da OEI

Projetos do Peru, Argentina e Honduras são os vencedores do 5º Prêmio Ibero-Americano de Educação em Direitos Humanos da OEI

05 de setembro de 2024

Brasil

Direitos Humanos, Democracia e Igualdade

O projeto peruano "Escuela de formación política feminista: adolescentes y jóvenes activistas venezolanas y peruanas incidiendo en la agenda pública por sus derechos", da Asociación Civil Quinta Ola, ganhou o primeiro lugar.

Em cerimônia realizada nesta quinta-feira no Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR), o Programa Ibero-Americano de Direitos Humanos, Democracia e Igualdade da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) anunciou os três vencedores da 5ª edição do Prêmio Ibero-Americano de Educação em Direitos Humanos "Óscar Arnulfo Romero". Depois de uma cuidadosa seleção entre os 19 finalistas, o júri, composto por acadêmicos, representantes de ministérios da educação, diplomatas, especialistas das Nações Unidas e organizações da sociedade civil, escolheu o projeto peruano "Escola de formação política feminista: adolescentes e jovens ativistas venezuelanos e peruanos influenciando a agenda pública para seus direitos", dotado de 8.000 dólares, como vencedor do primeiro prêmio.  

O segundo prêmio foi para o projeto "Programa de Protección Digital" da Defensoría de la Niñez y Adolescencia da província de Córdoba, Argentina, que recebeu US$ 4.000. E o terceiro prêmio foi para o projeto "Alivio para el Sufrimiento" da Fundación Alivio del Sufrimiento (FAS) de Honduras, que recebeu US$ 2.000. Todos os incentivos financeiros foram concedidos para que possam ser reinvestidos no desenvolvimento dos projetos vencedores em seus países.  

Além dos vencedores, receberam menções honrosas as seguintes iniciativas: Brasil, representado pelo projeto RAP (Ressocialização, Autonomia e Protagonismo), da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal; República Dominicana, representada pelo Museo Memorial de la Resistencia Dominicana, iniciativa promovida pela organização de mesmo nome; e Venezuela, que participou com o programa "Rutera: Sexualidades, estigma e aborto sob a perspectiva dos adolescentes", organizado pelo grupo Feministas em Ação Livre e Direta pela Autonomia Sexual e Reprodutiva (Faldas-R). 


A cerimônia de premiação contou com a presença
do Secretário-Geral da OEI, Mariano Jabonero; da Ministra de Estado da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco; da Secretária-Executiva do Ministério dos Direitos Humanos do Brasil, Rita de Oliveira; do Secretário-Executivo do Ministério da Cultura, Márcio Tavares; da Diretora de Direitos Humanos, Democracia e Igualdade da OEI, Irune Aguirrezabal; e do Diretor da OEI no Brasil, Rodrigo Rossi; entre outras autoridades e convidados.


Na ocasião, também foi anunciado que a Espanha será o país escolhido para sediar a 6ª edição do Prêmio 'Óscar Arnulfo Romero'.   


Durante a inauguração, o Secretário-Geral da OEI, Mariano Jabonero, disse: "A OEI está comprometida com os direitos humanos em toda a região. Existe uma cidadania ibero-americana e, portanto, temos o dever de proteger nosso patrimônio, justiça e liberdade. Este Prêmio OEI de Educação em Direitos Humanos, que leva o nome de Óscar Arnulfo Romero, tem esse objetivo. Temos que recuperar esse consenso em torno da educação, da ciência e da cultura como construtores da cidadania democrática. É por isso que estamos trabalhando com os governos da região, reconhecendo experiências e defendendo que a promoção dos direitos humanos faça parte da agenda global".  

A Ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco, descreveu os desafios enfrentados por sua pasta: "Nosso grande desafio é integrar a política e fazer com que as pessoas entendam que a educação ética não é apenas uma agenda do Ministério da Igualdade Racial, mas uma política de Estado e para todas as pessoas, a fim de construir um país cada vez mais digno para todos". 

De acordo com a secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos do Brasil, Rita de Oliveira, "esse prêmio ajuda a promover o entendimento de que deve haver um compromisso e um esforço conjunto para garantir que os princípios essenciais dos direitos humanos cheguem a todas as partes, permitindo que todas as pessoas compreendam seus direitos em prol de uma justiça e inclusão efetivas". 

Por fim, Rodrigo Rossi, diretor da OEI no Brasil, disse que "esse prêmio materializa o que significa cooperação, pois premia projetos com impacto, que não são apenas ideias". 

Sobre os prêmios 

Criado pela OEI, o prêmio é concedido desde 2015 àqueles que atuam de forma exemplar na defesa e promoção dos direitos humanos por meio da educação e que têm como objetivo defender e promover os direitos humanos e a cidadania plena das pessoas na Ibero-América. Desde a última terça-feira, representantes dos projetos finalistas de 19 países ibero-americanos estão na cidade do Rio de Janeiro, onde participam do 5º Seminário Internacional de Educação em Direitos Humanos. Este ano, o prêmio recebeu 482 inscrições de 19 países ibero-americanos. 

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