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A OEI vai premiar no Brasil as melhores iniciativas ibero-americanas que promovem os direitos humanos

La OEI premiará en Brasil las mejores iniciativas iberoamericanas que promueven los derechos humanos
Publicado el 14 Aug. 2024

Mais de 2.000 candidaturas em cinco edições posicionam o Prêmio de Educação em Direitos Humanos 'Óscar Arnulfo Romero' como um dos mais prestigiados da região. Este prêmio é inspirado em São Óscar Romero, nascido em 15 de agosto em El Salvador, famoso por sua pregação em defesa dos direitos humanos e por sua luta constante pelos mais vulneráveis.

Nos dias 4 e 5 de setembro, acontecerá na capital carioca a cerimônia de premiação internacional da V edição do Prêmio Ibero-Americano de Educação em Direitos Humanos “Óscar Arnulfo Romero”, premiação que reconhece o trabalho de organizações da sociedade civil, instituições educativas, empresas, organismos públicos e fundações, cujas iniciativas de educação não formal tenham como objetivo defender e promover os direitos humanos e a cidadania plena de todas as pessoas na Ibero-América.

Para a quinta edição do prêmio, que teve início em janeiro de 2024, foi decidido pela criação de uma categoria exclusiva dedicada à educação não formal. Desta forma, foram recebidas inscrições da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

Para a escolha dos vencedores das etapas nacionais, foi constituído um corpo de jurados diversificado e altamente qualificado, que incluiu acadêmicos, representantes de ministérios da Educação, diplomatas, especialistas das Nações Unidas e da UNESCO, bem como membros de organizações da sociedade civil.

Na atual etapa, os vencedores de cada um dos países da região que participaram desta edição do prêmio, serão convidados para o V Seminário Internacional de Educação em Direitos Humanos, que acontecerá no Rio de Janeiro, Brasil. Lá eles terão a oportunidade de compartilhar seus projetos e trocar experiências e boas práticas com seus pares internacionais, e com autoridades do país.

Como forma de reconhecimento aos participantes, durante o seminário serão concedidos diplomas de certificação e três incentivos monetários: um primeiro prêmio de US$ 8.000; um segundo prêmio de US$ 4.000; e um terceiro prêmio de US$ 2.000. Os valores deverão ser reinvestidos no desenvolvimento dos projetos premiados.

Quase 500 inscrições

Foram inscritos um total de 482 projetos para a quinta edição do prêmio, dos quais 19 foram premiados e 43 receberam menções especiais por suas iniciativas de destaque. Os projetos abordaram questões fundamentais como a juventude e a democracia; migração; direitos das mulheres e meninas; memória histórica; tecnologia; cultura e arte; saúde mental; e direitos dos povos indígenas, entre outros.

Na Argentina, o Programa de Proteção Digital da Defensoria da Criança e do Adolescente da Província de Córdoba foi selecionado como a iniciativa que representará o país. Por sua vez, a Bolívia será representada pelo projeto Círculo de Estudos Albor, do Centro Albor, Arte e Cultura, enquanto o Brasil terá a iniciativa RAP (Ressocialização, Autonomia e Protagonismo), projeto da Secretaria de Estado da Educação da União do Distrito Federal.

O Chile será representado pelo projeto Escuelitas Raíces: tengo derechos, promovido pela ONG Conciencia Social, enquanto a Colômbia apresentará a iniciativa A paz é minha história da Secretaria de Paz e Cultura Cidadã de Cali. A Costa Rica levará o projeto Chicas en Tecnología da Fundação Parque Metropolitano La Libertad. Da mesma forma, o Proyecto Palomas. Casa Productora de Audiovisuales para el Activismo Social del Instituto Cubano de Arte e Industria Cinematográficos e Huertomanías da Fundação Surkuna representarão Cuba e Equador, respectivamente.

El Salvador, Espanha e Guatemala estarão representados pelos projetos Luciérnagas en Red: liderança juvenil pela memória histórica e direitos humanos do Museu da Palavra e da Imagem; EnRÉDate pela interculturalidade: cidadania transformadora, promovendo comunidades educativas justas, pacíficas e inclusivas até 2030, da Fundação Jóvenes y Desarrollo, e da Hero School, uma iniciativa da Long Way Home.

Alivio para el Sufrimiento, da Fundação Alivio del Sufrimiento (FAS) é o projeto selecionado para representar Honduras, enquanto o México levará a iniciativa Jovens Construindo Sociedades de Direitos, da ONG Jóvenes Articulando Territorios A.C. O Panamá escolheu o projeto Laboratório Latino-Americano de Ação Cidadã da Jovens Unidos pela Educação, e o Peru será representado pelo projeto Escola de formação política feminista: ativistas adolescentes e jovens venezuelanas e peruanas influenciando a agenda pública por seus direitos, da Associação Civil Quinta Ola.

Por sua parte, Portugal apresentará o projeto MEERU Aproxima, da organização MEERU Abrir Caminho, e a República Dominicana será representada pelo Museu Memorial da Resistência Dominicana, iniciativa promovida pelo Arcebispado da República Dominicana. Por fim, o Uruguai contará com a representação do projeto Cooperativa de Habitação, Reciclagem e Ajuda Mútua HAMABI – Cooperativa para Usuários de Saúde Mental de HAMABI, e a Venezuela participará com o programa Rutera: sexualidades, estigma e aborto na perspectiva dos adolescentes, uma realização do grupo Feministas na Ação Livre e Direta pela Autonomia Sexual e Reprodutiva (Faldas-R).

Publicado el 14 Aug. 2024