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Promover as indústrias culturais, a gestão de museus e a educação artística: novas prioridades de cooperação entre a OEI e o CAF

Promover as indústrias culturais, a gestão de museus e a educação artística: novas prioridades de cooperação entre a OEI e o CAF

22 de fevereiro de 2024

Secretaria-Geral

Cultura

A sede da Secretaria-Geral da Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) acolheu uma jornada de trabalho de dois dias, com o Banco de Desenvolvimento da América Latina – CAF, para avaliar o trabalho realizado em conjunto durante os últimos anos e explorar novas formas de cooperação na região.

Nesta terça e quarta-feira, dias 20 e 21 de fevereiro respetivamente, autoridades e equipas técnicas da OEI e do CAF participaram em sessões de trabalho em Madrid visando traçar novas linhas de ação em matéria de cooperação interinstitucional que resultem no desenvolvimento da região ibero-americana. Durante o encontro foram identificadas as áreas prioritárias para trabalho conjunto nos próximos anos, em especial no âmbito da cultura e em temas como o valor das indústrias culturais, a educação cultural e artística, as rotas e itinerários culturais e a gestão de museus na região.

Participaram nestas sessões as equipas de trabalho de ambas instituições, lideradas por Mariano Jabonero, secretário-geral; Andrés Delich, secretário-geral adjunto, e Raphael Callou, diretor-geral de Cultura pela OEI, e Alejandra Claros, secretária-geral do CAF.

Ambas as instituições concordaram em centrar-se na realização de estudos que valorizem a relevância das indústrias criativas como motores de desenvolvimento económico dos povos, assim como a atualização de novos relatórios que tenham em conta a contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável da Ibero-américa ou, que sirvam de diagnóstico dos planos de leitura dos países da região.

Considerou-se, também, que se daria um impulso ao programa co.liga que a OEI implementou no Brasil para a formação em temas como a economia criativa, assim como novas ações de formação em matéria de gestão cultural e de educação artística através do Instituto de Formação da OEI. Por outro lado, foi explorado um esforço conjunto para promover programas de incubação de projetos relacionados com a promoção de rotas e itinerários culturais na região, com especial interesse naqueles que potenciem a diplomacia turística. 

Autoridades e líderes de equipas técnicas da OEI e do CAF durante a sessão de trabalho.

A cooperação que acontece

A longa relação de colaboração entre as instituições reflete-se no grande número de iniciativas desenvolvidas nos últimos anos, bem como naquelas que continuam a desenvolver-se por toda a região em prol da educação, da ciência e da cultura. Destaca-se, por exemplo, a implementação do projeto sobre Ecossistemas de Inovação na América Latina que formou mais de 1.600 pessoas nesta matéria, o apoio à implementação e consolidação da Estratégia Nacional de Inovação no Paraguai ou a publicação de um relatório de diagnóstico sobre a situação do ensino superior e da ciência na Ibero-américa no pós-pandemia.

Na atualidade, mantém-se em curso iniciativas de elevado impacto regional como o Programa Ibero-americano para a Transformação Digital das Administrações Públicas Educativas, no qual foi prestada assistência técnica em Jujuy (Argentina), na República Dominicana e no Uruguai, assim como a realização de uma publicação regional que coloca em destaque o estado da transformação digital dos sistemas públicos de gestão educativa na Ibero-américa.

Também o programa Panamá Bilingue, impulsionado pela OEI e pelo CAF, continua a consolidar-se como um dos mais bem-sucedidos da região graças ao elevado nível de cumprimento do seu objetivo de promover a inclusão e a equidade para panamenhas e panamenhos através do ensino desta língua. O programa proporciona conectividade, materiais, recursos e professores que dominam o idioma inglês, a zonas de difícil acesso nesse país para contribuir para a melhoria das capacidades de comunicação efetiva nessa língua, com uma ênfase especial em áreas como o turismo, o comércio ou os serviços a partir de um modelo chamado ‘inglês para a empregabilidade’.

 

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