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Institucional/OEI

A OEI destaca cinco chaves para implementar a transformação digital na Ibero-América

A OEI destaca cinco chaves para implementar a transformação digital na Ibero-América

24 de janeiro de 2022

Secretaria-Geral

Educação e Formação Profissional

Por ocasião do Dia Internacional da Educação, que este ano tem como lema " Mudar de rumo, transformar a educação", a OEI indica o caminho para contribuir para esta transformação na região. De acordo com os cálculos da organização, estima-se que seriam necessários entre 8 e 10 anos para recuperar com métodos tradicionais a aprendizagem perdida durante o isolamento social.

A OEI aponta cinco chaves fundamentais para empreender o processo de transformação digital na Ibero-América, justamente hoje, 24 de janeiro, dia em que se comemora o Dia Internacional da Educação. Este dia comemorativo, proclamado pela Unesco em 2019, este ano tem como lema "Mudar de rumo, transformar a educação".

  1. Compreender os conceitos

É cada vez mais comum encontrar termos sobre educação e digitalização, como 'educação 4.0', 'modelos híbridos' ou a própria 'transformação digital', mas o que realmente se entende por esses conceitos? Tamara Díaz, diretora de Educação da OEI, explica que a educação 4.0 envolve o desenvolvimento de novos modelos educacionais, apoiados por tecnologias, para atender às demandas da quarta revolução industrial, mediada pela digitalização e outros desafios, como a mudança climática ou as novas tendências do mercado de trabalho.

Para Tamara Díaz, quando se fala de transformação digital, "refere-se a um processo de adoção de ferramentas e métodos digitais que não tiveram esse fator em suas atividades principais". Por sua vez, um modelo híbrido implica um modelo de ensino que combina educação presencial e a distância, mas "sempre colocando o foco na relação aluno-professor como a peça fundamental do processo”.

  1. Conhecer as ferramentas

Toda transformação acontece com a ajuda de ferramentas. Por isso, é fundamental conhecer as ferramentas disponíveis para enfrentar a transformação digital da educação, especialmente quando aplicada em uma região tão vasta e diversificada como a Ibero-América. Baseia-se na premissa de que, embora os meios digitais sejam primordiais, devem estar a serviço do processo pedagógico, e não o contrário.

A publicação Herramientas dicticas para el aprendizaje a distancia, realizada pela OEI e a Secretaria da Educação Pública do México, enumera os principais suportes online e offline disponíveis e seu valor pedagógico, dependendo dos objetivos de aprendizagem desejados. Também apresenta algumas estratégias para aumentar a eficiência dessas ferramentas como, por exemplo, o uso do "projeto" como pilar do processo ensino-aprendizagem, assim como a utilização dessas ferramentas adaptadas a modelos híbridos.

  1. Estabelecer o modelo

Implementar um modelo híbrido, como seu nome indica, deve incluir tanto elementos presenciais quanto digitais que permitam seu funcionamento adequado. O documento Hacia una educación 4.0:10 módulos para la implementación de modelos híbridos, publicado em outubro do ano passado pela OEI e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), apresenta os pilares deste modelo flexível, que pode ser replicado em toda a região: novas pedagogias, equipamentos, conteúdos e dados para o acompanhamento dos alunos.

 

Fonte: BID e OEI

 

Em consonância com esta perspectiva, o relatório  Ruta Pedagógica 2030, publicado pela OEI no Equador, propõe um guia para consolidar este modelo no país até o final da década. Através de um exercício prático, destaca as diferentes realidades do país e como o modelo híbrido deve ser ajustado às particularidades do sistema educacional equatoriano.

  1. Formar professores

Os professores são atores fundamentais em todo o processo e, portanto, é necessário garantir sua formação adequada nas novas habilidades exigidas pela sociedade hiperdigitalizada. Isto é o que os próprios docentes destacam na publicação Noveles en primera persona. Relatos en tiempos de excepcionalidad, um compêndio de relatos e reflexões dos próprios educadores, publicado pela OEI no Uruguai em parceria com instituições do país, em um momento em que a incerteza, a necessidade de pensar e "de pensar em si mesmo" em outros formatos é um fator determinante para os professores.

Por sua vez, o Estudio regional sobre competencia lectora, primera infancia y lectura en soporte digital, publicado pela OEI na Costa Rica, estabelece as características do perfil do professor para abordar os novos desafios impostos pelas tecnologias na aprendizagem das crianças.
 

  1. Empoderar os estudantes

Finalmente, os alunos são o elo mais importante na educação. Por isso, "todos os esforços na transformação digital da educação devem estar alinhados com a realização de cidadãos comprometidos com suas comunidades, mas ao mesmo tempo, com uma sociedade interconectada e global", afirma Mariano Jabonero, secretário-geral da OEI.

A publicação Educar para a Cidadania Global - Contributos para a área curricular de Cidadania e Desenvolvimento nas Escolas, lançada hoje pela OEI e pela Universidade do Porto em Portugal, identifica os pontos-chave da dimensão local e global das disciplinas relacionadas à Cidadania, assim como as competências relacionadas a esta área que os estudantes devem adquirir dentro dos modelos híbridos implementados na região, de acordo com as ideias do "novo contrato social" que a Unesco determina para a educação pós-pandêmica.

 

Desta forma, para a OEI, a mais antiga organização de cooperação ibero-americana, mudar de rumo significa passar por um processo de transformação digital da educação, hoje mais necessário do que nunca, especialmente em meio à crise da pandemia do coronavírus, que continua destacando as profundas lacunas digitais existentes na região. Segundo os cálculos da organização, seriam necessários entre oito e dez anos para recuperar com os métodos tradicionais a aprendizagem perdida durante o isolamento, em uma região onde um em cada três habitantes não tem acesso à Internet, de acordo com os dados do BID.

Neste sentido, o Programa Regional de Transformação Digital na Educação da OEI, lançado em novembro do ano passado, é o compromisso institucional de promover um modelo educacional híbrido que seja flexível e se ajuste a todas as realidades de cada país e de cada região. No entanto, para implementá-lo, é fundamental que, tanto a comunidade educacional quanto a sociedade ibero-americana em geral, possam se aproximar deste processo e participar ativamente em todas as suas etapas

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