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Área Cultura
Sede Secretaria-Geral

A Ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes, se reúne com Mariano Jabonero, secretário-geral da OEI

Ministra de Cultura del Brasil, Margareth Menezes, se reúne con Mariano Jabonero, secretario general de la OEI

Na segunda-feira, 16 de setembro, a Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI) recebeu a chefe do Ministério da Cultura do Brasil em sua sede na capital espanhola. A promoção das indústrias criativas e a cooperação cultural regional foram o foco de sua visita.

Com o objetivo de estreitar laços e analisar o desenvolvimento de iniciativas conjuntas, a ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes, visitou hoje a sede da Secretaria Geral da Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), em Madri, onde se reuniu com Mariano Jabonero, seu secretário-geral.  

Durante sua visita, foram discutidas questões como a realização do Mondiacult 2025 em Barcelona e a participação do Brasil no Programa Ibero-Americano de Indústrias Culturais e Criativas da OEI, lançado recentemente no Rio de Janeiro. Ambas as autoridades também apontaram a necessidade de fortalecer a cooperação no campo do livro e da leitura na região, com foco em iniciativas como o Prêmio Viva Lectura, que já foi realizado no Brasil, na Argentina e no Peru.  

A reunião também contou com a presença de Orlando Leite, embaixador do Brasil na Espanha, e Raphael Callou, diretor-geral de Cultura da OEI, entre outras autoridades.  


Brasil, um bastião da cultura ibero-americana
 

Nos últimos meses, o gigante sul-americano foi palco de vários marcos para a cultura ibero-americana no âmbito das atividades da organização, em que o trabalho conjunto com o governo brasileiro foi fundamental. Prova disso são eventos de grande impacto, como o MICBR 2023, feira de negócios realizada em Belém (PA) em novembro passado, que teve como objetivo impulsionar o crescimento dos setores criativos da cultura, bem como estimular a circulação de bens e serviços culturais na região. Agentes culturais de 17 países participaram do encontro, que movimentou cerca de 20 milhões de dólares em negócios.  

Em março deste ano, após um hiato de 10 anos, a OEI organizou a IV Conferência Nacional de Cultura na capital, Brasília, evento que serviu de palco para que o Senado Federal brasileiro aprovasse o marco regulatório do Sistema Nacional de Cultura (SNC) após quase 20 anos de mobilização social. Essa edição da conferência foi a maior já realizada, com a participação de quase 5 mil participantes, e na qual, além da reestruturação do SNC, também se destacam conquistas para a cultura do país, como o fortalecimento das culturas da Amazônia Legal e dos biomas fronteiriços, a ampliação da Política Nacional de Cultura Viva, a reestruturação do Conselho Nacional de Políticas Culturais e a criação do Sistema Nacional de Patrimônio Cultural.  

Por outro lado, no âmbito da presidência brasileira do G20, a OEI organizou em agosto último, no Rio de Janeiro, o “Seminário Internacional de Políticas para a Economia Criativa: G20 + Ibero-América”, como parte da programação paralela da segunda reunião do Grupo de Trabalho do G20 sobre Cultura. O debate teve como foco o papel da cultura e da criatividade como vetor econômico para o desenvolvimento social e reuniu especialistas da área, autoridades, agentes públicos, produtores e criadores de cultura e membros da sociedade civil.  

Coincidindo com a semana de trabalho do G20, a OEI também lançou o já mencionado Programa Ibero-Americano de Indústrias Culturais e Criativas na capital carioca, com o apoio do Ministério da Cultura do Brasil, que exercerá a presidência pro tempore por dois anos. Esse programa, que começa com a participação de 13 países ibero-americanos, tem como objetivo impulsionar a economia da região a partir de seu potencial cultural, além de “contribuir para o intercâmbio de experiências em políticas públicas culturais, a geração e o compartilhamento de conhecimentos, a valorização da cultura regional e a mobilidade de artistas e criadores”, como destacou Raphael Callou, diretor-geral de Cultura da OEI, durante o lançamento do programa.