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Área Desenvolvimento Social, Institucional e Cooperação
Sede Secretaria-Geral

Ibero-américa aprova um novo plano de trabalho mais digital para a educação, ciência, cultura, línguas e direitos humanos

80º consejo directivo de la OEI

Nesta manhã, ministros, ministras e autoridades educacionais de cerca de vinte países ibero-americanos, aprovaram o Programa-Orçamento da Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI) para o biênio 2025-2026 durante seu 80º Conselho Diretivo.

Com o consenso de todos os países ibero-americanos presentes no 80º Conselho Diretivo da Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), foi aprovado nesta manhã o Programa-Orçamento da organização para os próximos dois anos em suas principais áreas de atuação em cooperação: educação, ciência, cultura, línguas e direitos humanos.

O Conselho Diretivo, órgão delegado pela Assembleia Geral para controlar a governança e a administração da OEI, foi realizado em sua sede na capital espanhola, com a participação de ministros, ministras e outras autoridades educacionais e representantes dos países que fazem parte do Conselho, sob a presidência pro tempore da Argentina. Na reunião, também foi apresentado o Relatório Institucional 2023-2024, com os principais resultados da organização, que este ano completa 75 anos desde sua fundação como Escritório Ibero-Americano de Educação, e com grandes conquistas recentes, como o Prêmio Princesa das Astúrias de Cooperação Internacional e a concessão do status de observador nas Nações Unidas.

O Programa-Orçamento 2025-2026, disponível para download gratuito em espanhol e português no site da OEI, estabelece as linhas estratégicas e de trabalho dessa organização internacional, bem como apresenta a projeção econômica para o desenvolvimento de seus projetos e iniciativas em toda a região para o referido período. “O grande valor do Programa-Orçamento 2025-2026 é a ideia de consenso dos governos da região, tão diversos em muitas ocasiões, que se uniram para aprovar a atividade programática da OEI”, destacou Mariano Jabonero, secretário-geral, durante a sessão.

Mariano Jabonero, Secretário Geral da OEI, e Carlos Torrendell, Secretário de Educação da Argentina.

Mais e melhor digitalização

Entre suas estratégicas prioritárias para os próximos dois anos, a OEI compromete-se a consolidar a transformação digital da Ibero-América, além de aumentar sua presença nas Nações Unidas para contribuir com o posicionamento dos desafios específicos enfrentados pela região ibero-americana em nível mundial. Também buscará fortalecer suas alianças dentro do sistema internacional de cooperação, promovendo o trabalho com parceiros consolidados, como a União Europeia e os bancos multilaterais.

Na área da educação, a OEI continuará a promover a digitalização dos sistemas educacionais ibero-americanos, com especial atenção ao fortalecimento de políticas públicas que coloquem a primeira infância no centro e que fortaleçam a inclusão, a diversidade e a inovação em todos os níveis de ensino e ao longo da vida. Este Programa-Orçamento representa um salto no compromisso da organização com a educação técnica e profissional, que incluirá estratégias focadas na virtualidade para impulsionar sua projeção como peça fundamental para superar a estagnação da produtividade na região. Também se concentrará na pesquisa e na geração de conhecimento sobre liderança e governança educacional.

No que se refere ao ensino superior, a organização realizará ações para consolidar uma universidade ibero-americana mais digital, mais internacional, mais sustentável e de melhor qualidade, começando com a elaboração de um relatório de diagnóstico sobre as competências digitais dos professores universitários da região e o lançamento da plataforma “Universidade Ibero-América 2030 em movimento” para gerenciar a mobilidade internacional de forma mais homogênea.

Na área de cultura, o novo plano de trabalho prevê a organização de festivais e espaços de diálogo e cooperação acadêmica para reforçar a presença e o impacto da cultura ibero-americana no mundo e, assim, fortalecer a “cidadania ibero-americana”. Também inclui o desenvolvimento de uma rede regional de estatísticas culturais para dispor de informações atualizadas sobre o intercâmbio de bens e serviços culturais entre os países da região, e uma aposta com programas voltados para a digitalização da cultura, a proteção dos direitos autorais, as indústrias culturais e criativas e a implementação de modelos de gestão de espaços culturais.

No âmbito das línguas, a organização trabalhará para desenvolver tecnologias que impulsionem o posicionamento do espanhol e do português como línguas internacionais de ciência e cultura, juntamente com as línguas indígenas da região. Também dará continuidade a iniciativas como a Conferência Internacional de Línguas Portuguesa e Espanhola (CILPE), que será realizada no próximo ano em Cabo Verde, e que abordará questões como a geopolítica das línguas.

Por outro lado, a organização continuará a investir em iniciativas que fortaleçam a convivência democrática por meio de seu Programa Ibero-Americano de Direitos Humanos, Democracia e Igualdade, bem como consolidará uma oferta de formação avançada, inovadora e de qualidade em diferentes áreas de cooperação internacional por meio de seu Instituto Ibero-Americano de Formação, que já é uma referência em seu campo.

Cabe ressaltar que todos os programas e projetos serão realizados com o apoio de prestigiosos “embaixadores do conhecimento”, um renomado grupo de especialistas em diferentes áreas, como educação, economia, cultura, divulgação científica, línguas e direitos humanos, que assessoram a OEI em vários órgãos consultivos para acompanhar a criação e a implementação das iniciativas. “Com esses grupos e parcerias, promovemos o intercâmbio de ideias, a pesquisa conjunta e a disseminação do conhecimento em áreas prioritárias para o desenvolvimento humano e a sociedade ibero-americana”, assinalou Mariano Jabonero.

Entre sus líneas estratégicas prioritarias, la OEI se ha planteado para los dos próximos años apostar por la consolidación de la transformación digital de Iberoamérica, así como aumentar su presencia en el seno de Naciones Unidas para contribuir al posicionamiento de los desafíos específicos de Iberoamérica a nivel mundial. Asimismo, buscará reforzar sus alianzas dentro del sistema global de la cooperación impulsando el trabajo con aliados ya consolidados como la Unión Europea o la banca multilateral.

En materia de educación, la OEI seguirá impulsando la digitalización de los sistemas educativos iberoamericanos, con especial atención a robustecer las políticas públicas que pongan en el centro a la primera infancia y que fortalezcan la inclusión, la diversidad y la innovación en todos los niveles educativos y durante toda la vida. Este Programa-Presupuesto también representa un salto hacia adelante en el compromiso de la organización con la educación técnico-profesional, la cual contará con estrategias enfocadas a la virtualidad para impulsar su proyección como una pieza fundamental en la superación del estancamiento de la productividad en la región, a la vez que pondrá el foco en la investigación y la generación de conocimiento sobre liderazgo y gobernanza educativa.

Asimismo, en el campo de la educación superior, la organización emprenderá acciones para consolidar una universidad iberoamericana más digital, más internacional, más sostenible y de mayor calidad, empezando por la elaboración de un informe diagnóstico sobre las competencias digitales de los profesores universitarios en la región y la puesta en marcha de la plataforma «Universidad Iberoamérica 2030 en movimiento» para gestionar la movilidad internacional de forma más homogénea.

En el área de cultura, este nuevo plan de trabajo prevé la realización de festivales y espacios de divulgación académica para reforzar la presencia e impacto de la cultura iberoamericana en el mundo y reforzar así la “ciudadanía iberoamericana”, lo cual incluirá también el desarrollo de una red regional de estadísticas culturales para contar con información actualizada sobre el intercambio de bienes y servicios culturales entre los países de la región y una apuesta por programas que pongan el foco en la digitalización de la cultura, la protección de los derechos de autor, las industrias culturales y creativas o la puesta en marcha de modelos de gestión para espacios culturales.

En el ámbito de las lenguas, la organización trabajará por el desarrollo de tecnologías que impulsen el posicionamiento del español y el portugués como lenguas internacionales de ciencia y cultura, junto con las lenguas indígenas de la región. Asimismo, se dará continuidad a iniciativas como la Conferencia Internacional de las Lenguas Portuguesa y Española (CILPE), que tendrá lugar el año que viene en Cabo Verde, y que pondrá en valor temas como la geopolítica de las lenguas.

Por otro lado, la organización continuará apostando por iniciativas que redunden en el fortalecimiento de la convivencia democrática desde su Programa Iberoamericano de Derechos Humanos, Democracia e Igualdad y por consolidar una oferta formativa vanguardista y de calidad en diferentes campos de la cooperación internacional a través de su Instituto Iberoamericano de Formación, que ya es una referencia en su campo.

Cabe apuntar que todos estos programas y proyectos se llevarán a cabo con el acompañamiento de prestigiosos “embajadores de conocimiento”, un reputado grupo de especialistas en diferentes áreas como educación, economía, cultura, divulgación científica, lenguas o derechos humanos, que asesorarán a la OEI en diversos órganos consultivos para acompañar el diseño e implementación de dichas iniciativas. “Con estos grupos y alianzas promovemos el intercambio de ideas, la investigación conjunta y la difusión del conocimiento en áreas prioritarias para el desarrollo humano y la sociedad iberoamericana”, ha apuntado Mariano Jabonero.