Ir al contenido
Área Educação e FP · Educación superior y ciência
Sede Secretaria-Geral

Universidad Iberoamérica 2030

Universidad Iberoamérica 2030
Ciência

 

Nossas ações

ENERGYTRAN

Entre 2024 e 2025, OEI coordina um novo programa de cooperação científica entre a Uniao Europeia e América Latina para a transiçao energética: ENERGYTRAN

VER AQUI MAIS INFORMAÇÃO SOBRE ENERGYTRAN

 

NOITE IBERO-AMERICANA DOS PESQUISADORES

Noite Ibero-americana dos Pesquisadores é uma iniciativa promovida pela OEI para ampliar o alcance da Noite Europeia dos Investigadores na região Ibero-americana. A iniciativa destina-se a promover a divulgação científica e apoiar a carreira de pesquisador. Na Europa é celebrada em mais de 350 cidades, sendo a Consejería de Ciencia, Universidades e Innovación de la Comunidad de Madrid e a Fundación Madri+d os organizadores na capital espanhola.

VER AQUI MAIS INFORMAÇÃO DA NOITE

REDE IBEROAMERICANA DE AGENCIAS ESPACIAIS

 Ver aqui o diagnóstico sobre ciência espacial en Iberoamérica

PROGRAMA PARA O FORTALECIMENTO DA CIÊNCIA E TECNOLOGÍA (FORCYT)

Com a colaboração da Comissão Europeia, a OEI promove o FORCYT, o primeiro programa integrado de Ciência na região ibero-americana. O objetivo é apoiar sistemas científicos e tecnológicos, fomentando a produção científica para tornar os sistemas produtivos e sociais mais justos, equitativos, sustentáveis e resilientes. É uma iniciativa alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, especialmente focada em mitigar os efeitos da mudança climática e fortalecer o papel da mulher na Ciência, além de enfrentar crises sanitárias como a atual pandemia. Para este fim, estrutura-se em quatro componentes: sistemas de produção estatística, monitoramento e avaliação de políticas públicas, redes de pesquisa e transferência de conhecimento para a sociedade.

FORMAÇÃO EM CIÊNCIA

Realizamos diferentes cursos de formação: curso de Divulgação e Comunicação da Ciência, curso de diplomácia científica e curso sobre Avaliaçao de políticas científicas, no quadro do Instituto da Formação da OEI

Acesse à informação completa dos cursos aqui

OBSERVATÓRIO IBERO-AMERICANO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE (OCTS)

Observatório CTS visa obter evidências sobre as capacidades, desafios e oportunidades dos países da Ibero-América no campo da ciência e tecnologia, assim como suas aptidões para a prática da pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e inovação. É constituído por: 

Rede de Indicadores de Ciência e Tecnologia Ibero-americana (RICYT)

Participam desta rede as instituições responsáveis pela produção estatística dos Ministérios de Ciência ibero-americanos, através do trabalho com indicadores. O objetivo da RICYT é promover a medição e análise da ciência na Ibero-América, num âmbito de cooperação internacional, visando aprofundar seus conhecimentos e sua utilização como instrumento político para a tomada de decisões. Entre outras atividades, elabora o Relatório Anual sobre o Estado da Ciência na Ibero-América (Informe sobre el Estado de la Ciencia en Iberoamérica), com o apoio do Escritório Regional para a Ciência na América Latina e no Caribe da UNESCO.

Rede Ibero-americana de Indicadores de Ensino Superior (IndicES)

Esta rede é uma iniciativa de colaboração regional para a produção de informações estatísticas que envolve instituições que produzem informações sobre o Ensino Superior nos países da Ibero-América. É coordenada pelo OCTS-OEI e patrocinada pelo Instituto de Estatística da UNESCO (UIS). Entre outras atividades, elabora anualmente o relatório Panorama de la educación superior iberoamericana. 

Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad (CTS)

Esta revista é publicada há mais de 15 anos e tem o selo de qualidade da Fundación Española para la Ciencia y la Tecnología (FECYT). Mantém a vocação de melhorar a articulação entre a ciência e a sociedade na Ibero-América. 

Foro Iberoamericano de Indicadores de Vinculação

Este foro é concebido como un espaço para a discução colaborativa das modalidades e estrategias de medição da vinculação universitaria com a sociedade. Para poder participar no Foro debe ficar registrado aqui.

 

Eventos

A OEI participa na organização de eventos iberoamericanos de ciência e tecnologia com outras instituções da regão.

CILAC 

Caracteriza-se por ser um espaço de debate de três sobre políticas de ciência, tecnologia e inovação na América Latina e no Caribe. A terceira edição do fórum aconteceu em abril de 2021, em formato virtual, com algumas atividades presenciais na sede deste ano Argentina. Junto com outras organizações regionais, a OEI foi coorganizadora de apoio ao Escritório Regional de Ciências para a América Latina e o Caribe da UNESCO. A próxima edição será em 2024

Congresso Iberoamericano de Ciência, Tecnologia e Género

A igualdade de gênero e a ciência são elementos fundamentais que contribuem para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos na Agenda Internacional de 2030. Para a OEI, é essencial trabalhar para melhorar a participação e a visibilidade das mulheres no campo científico. Para este fim, realizamos diferentes projetos nacionais de apoio para a elaboração e monitoramento de planos públicos sobre gênero e ciência, conscientização e educação.

Próxima edição: 2025 em Montevideo (Uruguai)

Qualidade

O aumento das matrículas universitárias na Ibero-América nos últimos anos tem sido acompanhado por um aumento no número de cursos oferecidos. Mesmo sendo uma boa notícia, um número maior nem sempre é acompanhado de uma maior qualidade. A colaboração entre as instituições é um fator-chave para a criação de um espaço compartilhado de Ensino Superior e pesquisa, portanto, a qualidade, como ferramenta para fomentar a confiança, torna-se um pilar fundamental. A OEI, seguindo esta filosofia, começou a trabalhar pela homogeneidade de procedimentos e critérios de avaliação para as universidades.

Desde o início, a aposta de nossa organização tem sido especialmente na educação superior a distância, considerando o aumento da demanda por este tipo de modalidade na região ibero-americana. A leitura correta do contexto da região ocorreu com o início da pandemia COVID-19, que levou a educação para casa. Desta forma, a utilidade das ferramentas oferecidas pela OEI, em colaboração com parceiros neste campo, tornou-se tão evidente que levou ao desenvolvimento de novas iniciativas.

Encontros

SEMINÁRIO IBERO-AMERICANO SOBRE A QUALIDADE NO ENSINO A DISTÂNCIA

Dois anos depois da chegada da Covid-19, acompanhada pelo reforço da modalidade educativa a distância, temos a capacidade de olhar, em retrospetiva, para o sucedido. Assim, as oportunidades que acompanham o ensino a distância foram abordadas no II Seminário sobre Qualidade no Ensino a Distância e Virtual. Este evento teve lugar em formato híbrido os dias 2 e 3 de março em Bogotá (Colômbia), acolhido pela Universidad Nacional Abierta y a Distancia (UNAD). Para a realização deste evento, a OEI contou com a colaboração das Asociación Iberoamericana de Educación Superior y a Distancia (AIESAD), Asociación Colombiana de Instituciones de Educación Superior con Programas a Distancia y Virtual (ACESAD), Red Iberoamericana para la Acreditación de la Calidad de la Educación Superior (RIACES), Unión de Universidades de América Latina y el Caribe (UDUAL) e Instituto Latinoamericano y del Caribe de Calidad en Educación Superior a Distancia (Caled). 

Sob o lema Inovação e transformação digital para a inclusão educativa, teve por objetivo partilhar ferramentas, boas práticas e experiências, assim como entrar em diálogo sobre responsabilidade social, o contributo da tecnologia na tomada de decisões, o papel do educador e a mobilidade internacional. Adicionalmente, a intenção era, na perspetiva da Conferência Mundial de Educação UNESCO 2022, identificar os desafios comuns e detetar as prioridades a ser trabalhadas. 

Torna a ver as conferências do primeiro e do segundo dia.

   

O primeiro evento

A primeira edição deste encontro nasceu antes da pandemia na sequência do aumento da matrícula em educação superior a distância; registraba um 73% desde 2010, enquanto a matrícula presencial cresceu 27%. Em 2010, quase 2,5 milhões dos 21 milhões de estudantes universitários de primeira graduação na Ibero-América estudavam à distância, representando 11,7% do total. Em 2017, esta modalidade de ensino representava 15,3% do total e cobria 4,3 milhões de alunos. (OCTS 2019). 

Neste contexto, a OEI organizou, juntamente com o Consejo de Aseguramiento de la Calidad de la Educación Superior de Ecuador (CACES) e a Universidad Técnica Particular de Loja (UTPL), o Seminario Iberoamericano de Calidad en la Educación a Distancia, que foi encerrado no dia em que a Organização Mundial da Saúde declarou a pandemia mundial provocada pelo COVID-19. Este evento, realizado em 10 e 11 de março de 2020, reuniu instituições de ensino superior com ampla experiência nesta modalidade de ensino, que compartilharam suas melhores práticas com outras universidades participantes e agências de qualidade de diferentes países da região.

Consulte as conclusões do Seminário.

No final do evento, a OEI criou um Grupo de Trabalho com diversas agências de qualidade ibero-americanas com o objetivo de compartilhar e comparar os indicadores que estão utilizando para avaliar as graduações de ensino à distância. Nesta reunião foi acordada uma série de definições e normas comuns, que foram incluídas no Guia Ibero-Americano para a Avaliação Externa da Qualidade da Educação à Distância e que derivaram no nascimento do Selo Kalos Virtual Ibero-América.

Meios para uma educação a distância de qualidade

SELO KALOS VIRTUAL IBERO-AMÉRICA

A procura de semelhança nos processos de acreditação e a consideração difusa do que é a educação a distância levou-nos a criar o selo de qualidade Kalos Virtual Ibero-América (KVI). É o primeiro e único selo de qualidade ibero-americano, o meio de certificar a qualidade dos cursos universitários a distância. Esta iniciativa nasceu da colaboração com RIACES e do trabalho de um grupo de especialistas dedicado à qualidade do Ensino Superior na região ibero-americana.

O resultado destes meses de trabalho foi um instrumento que promove a qualidade das graduações a distância, bem como a confiança entre as instituições de ensino superior. O selo tem o seu próprio procedimento e critérios de avaliação, que combinam o trabalho das agências de qualidade ibero-americanas e estão incluídos no Guia Ibero-Americano de Avaliação da Qualidade no Ensino a Distância. Desta forma, a assimilação de processos permite avaliar todos os cursos universitários de acordo com os mesmos indicadores e normas.


O Guia tem 6 dimensões, 26 critérios, 49 indicadores e 153 normas de avaliação.


Este selo quer que as agências continuem a ser as protagonistas do processo de acreditação – juntamente com as próprias universidades – pois é um reconhecimento que só pode ser atribuído a programas de graduação que tenham sido previamente acreditados pela agência nacional. Portanto, é um selo que apenas avalia a qualidade dos aspectos específicos do modo virtual.  Por esta razão, os avaliadores, das agências encarregadas de aplicar o selo, recebem uma formação comum. Já existem onze agências de qualidade e associações de universidades de ensino a distância ibero-americanas que aderiram ao selo, participando com avaliadores e prestando assessoramento para o guia.  

O selo Kalos Virtual Ibero-América, que tem superado a sua fase piloto, representa o resultado lógico do caminho iniciado em março de 2020 com o Seminário sobre Qualidade no Ensino a Distância, cujo encerramento acompanhou a chegada da COVID-19 e o consequente estabelecimento do modo de ensino a distância. No momento, até o 10 de Novembro, todas as instituções de ensino superior ibero-americanas que cumpram com os requisitos podem participar da convocatória aberta

Para apresentar sua solicitação, preencha o formulário até o 10 de Novembro. 

GUIA IBERO-AMERICANO PARA A AVALIAÇÃO

Este documento significou um grande avanço na região, por reunir as propostas de diferentes instituições de qualidade e pelo contexto em que foi inserido. Representa um acordo entre os guias de avaliação das agências, tornando-se uma primeira estrutura comum com indicadores concretos que favorece que as avaliações nacionais sejam mais homogêneas entre si, mas sem substituir os guias nacionais.

Embora tenha sido elaborado para ser utilizado pelas agências, com a irrupção da pandemia as universidades foram incluídas como principal destinatário. O Guia contribuiu para orientar suas decisões no processo de adaptação à modalidade a distância, com indicadores específicos para medir se esta transição está sendo feita adequadamente e que aspectos precisam ser melhorados para garantir que o ensino ministrado neste formato tenha a mesma qualidade do ensino presencial.


O impacto do Guia levou à formulação de um Selo Ibero-Americano de Qualidade em Educação a Distância, em parceria com a RIACES: Selo Kalos Virtual Ibero-América 


   

Internacionalização

Considerando o atual caráter globalizador e a tendência à cooperação regional, a internacionalização é um dos pontos fracos das universidades da região, como mostra o relatório Panorama de la Educación Superior en Iberoamérica 2019 da Rede IndicES e o relatório La movilidad en la educación superior en América Latina: retos y oportunidades de un Convenio renovado para el reconocimiento de estudios, títulos y diplomas, do Instituto Internacional a Educação Superior na América Latina e no Caribe.

A partir desta informação, na Organização dos Estados Ibero-Americanos, em colaboração com outras instituições, detectamos que as universidades ibero-americanas precisam rever e atualizar sua política de internacionalização, com ênfase especial na cooperação. Deste modo, tornou-se um firme propósito para nós acompanharmos as instituições de Ensino Superior da região nesse caminho.

 

Práticas de qualidade na internacionalização

CONVOCATÓRIA

Para promover a internacionalização, em março de 2020, foi aberta uma convocatória para reconhecer as melhores práticas de qualidade na internacionalização no Ensino Superior da Ibero-América. O objetivo era favorecer a visibilidade e a transferência dessas práticas, a fim de fomentar o intercâmbio e a cooperação sul-sul. O principal requisito era que essas práticas tivessem sido elaboradas e implementadas em suas instituições nos últimos três anos. As categorias eram:

  1. Estratégias institucionais, políticas de internacionalização: Para aquelas práticas associadas ou derivadas da publicação e/ou aprovação pela instituição de políticas e/ou planos institucionais de internacionalização com impacto em toda a instituição, em qualquer um de seus centros ou em sua comunidade acadêmica.
  2. Mobilidade de entrada e saída sob altos padrões de qualidade, com atenção aos programas de mobilidade inclusiva: O compromisso da instituição, seus diferentes centros e sua comunidade acadêmica com a mobilidade de estudantes, corpo docente e de pesquisa e pessoal da administração pode ser refletido através de uma grande variedade de práticas. Em referência, por exemplo, ao financiamento da mobilidade internacional ou à existência de acordos bilaterais com reconhecimento acadêmico que permitem a mobilidade acadêmica.
  3. Internacionalização do currículo: Em referência àquelas ações que promovem a internacionalização do currículo através da elaboração de currículos que incorporem competências internacionais e interculturais em metodologias e conteúdos de ensino.
  4. Projetos de pesquisa e inovação colaborativa: Para práticas de inovação e pesquisa participativas e multidisciplinares de caráter internacional, que valorizam a transferência de conhecimentos e resultados de pesquisa e a transformação social no contexto ibero-americano.
  5. Programas e iniciativas internacionais de extensão universitária e programas de cooperação para o desenvolvimento: Sobre os projetos de cooperação Sul-Sul dedicados ao campo da educação (ODS 4) e do desenvolvimento sustentável em parceria com outras universidades e/ou instituições (ODS 17). Havia a possibilidade de incluir práticas de qualidade relacionadas à extensão universitária de dimensão internacional.

 

Foram apresentadas mais de 70 práticas de 59 universidades de 14 países da região. Foram escolhidas as cinco melhores práticas por categoria para serem apresentadas no Seminário Ibero-Americano e incluídas no Manual.

 

Em outubro, uma banca formada por técnicos da área escolheu os vencedores:

Na categoria Mobilidade: Fundación Universitaria del Área Andina (Colômbia), Universidad de Buenos Aires (Argentina), Universidad Ean (Colômbia), Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia e Universidad Técnica Particular de Loja (Equador).

Na categoria de Boas práticas em Extensão Universitária: Universidad de las Regiones Autónomas de la Costa del Caribe Nicaragüense, Universidad Católica de Colombia, Universidad Nacional de Cañete (Peru), Universidad EAFIT (Colômbia) e Institución Universitaria Escuela Nacional del Deporte (Colômbia).

Em Internacionalização do Currículo: Universidad Nacional de Avellaneda (Argentina), Universidad de Castilla-La Mancha (Espanha), Universidad Nacional del Litoral (Argentina), Corporación Universitaria Minuto de Dios (Colômbia) e Pontificia Universidad Javeriana Cali (Colômbia).

Na categoria Práticas de pesquisa: Universidad de La Laguna (Espanha), Universidad de San Martín (Argentina), Universidad Autónoma Latinoamericana (Colômbia), Fundación Universitaria de los Libertadores (Colômbia) e Universidad Nacional de Villa María (Argentina).

Na categoria de Políticas:  Universidad de Río Negro (Argentina), Universidad de Deusto (Espanha), Universidad Regional Autónoma de los Andes (Equador), Universidad Tecnológica del Uruguay e Universidad de Huelva (Espanha).

Além destas instituições, a Universidade Aberta de Portugal recebeu uma menção especial na categoria Mobilidade, e a Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED) (Espanha) e a Universidad de Alcalá de Henares (Espanha), em colaboração com a Universidad Autónoma de Bucaramanga (Colômbia), por suas propostas em Políticas de Internacionalização.

 

 

SEMINÁRIO IBERO-AMERICANO

Nos dias 9 e 10 de dezembro, foi realizado em formato virtual o Seminario Iberoamericano sobre Prácticas de Calidad en Internacionalizaciónorganizado pela OEI, o Instituto Internacional para la Educación Superior en América Latina y el Caribe (IESALC-UNESCO), a Universidad Autónoma de Bucaramanga (UNAB), a Universidad de Alcalá (UAH), a Universidad Nacional de Córdoba, como anfitriã da Conferencia Regional de Educación Superior (CRES), e a Asociación Colombiana de Universidades (ASCUN). Durante o Seminário, foram apresentadas as três melhores práticas por categoria da convocatória, além da reflexão de especialistas da área sobre os desafios da mobilidade na região, e o trabalho sobre a proposta de soluções comuns.

Consulte os anais (memorias) do Seminário.

 

MANUAL IBERO-AMERICANO

Finalmente, com o fim de dar a maior divulgação possível às práticas vencedoras para que possam ser replicadas por outras universidades da região, estas foram incluídas no Manual Iberoamericano de Buenas Prácticas em Internacionalización (MIBPI). Este Manual, totalmente interativo, foi elaborado em conjunto com as instituições organizadoras do Seminário, incluindo uma explicação audiovisual das 27 práticas reconhecidas como as melhores em internacionalização na Ibero-América. Visando facilitar a adaptação a outros modelos nas diferentes universidades, os representantes das instituições premiadas compartilham tanto os sucessos quanto as dificuldades de suas propostas. A apresentação do Manual foi realizada virtualmente em 24 de março, na qual se enfatizou especialmente a importância de aprender uns com os outros, bem como de se adaptar às opções virtuais de internacionalização.

 

   
Mobilidade

 

A América Latina é a segunda região do mundo onde os estudantes realizam o menor número de intercâmbios acadêmicos, sendo apenas 1,14%.

 

Além dos obstáculos que os programas de mobilidade têm encontrado tradicionalmente para se estabelecer no Ensino Superior da região, surgem os efeitos trazidos pela COVID-19. Esta conjuntura pode ser considerada uma complicação para a mobilidade tradicional, mas, ao mesmo tempo, pode ser um motor de oportunidades.

Neste contexto, nossa organização uniu forças com vários aliados da região para criar programas que respondam às necessidades da Ibero-América a este respeito. Com eles, procuramos colaborar na construção de um espaço compartilhado de Ensino Superior e pesquisa, através do fortalecimento dos processos de mobilidade acadêmica internacional presencial e virtual na Ibero-América.

 

 

Programas de mobilidade

PROGRAMA PAULO FREIRE 

Seu objetivo é promover a mobilidade acadêmica dos estudantes de programas de formação de professores, garantindo o reconhecimento dos períodos de estudo no exterior. Para isso, são concedidas bolsas de estudo a alunos de graduação e pós-graduação: os futuros professores da região. O período da estadia é de um semestre, com uma remuneração variável dependendo do destino. Já foram beneficiados 821 alunos de carreiras relacionadas ao exercício da profissão docente (licenciaturas em educação infantil, ensino fundamental, médio, especial e técnico-profissional).

Devido à pandemia, a última edição deste programa foi transformada numa experiência de mobilidade virtual oferecida pela Universidad Nacional de Educación de Ecuador e apoiada pela Secretaria de Educação do México. Voltada para professores e equipes diretivas das Escolas Normais do México e Instituições de Formação de Professores do Equador e do Uruguai, com a assistência técnica da UNED, esta iniciativa beneficiou 160 docentes e gestores escolares dos três países no ano acadêmico de 2020-2021.

 

PROGRAMA PAULO FREIRE PLUS

Este é um programa de bolsas de estudos para cursar o doutorado numa universidade da região localizada em outro país diferente daquele em que se realizaram os estudos anteriores. Há duas modalidades: júnior, para fazer todo o doutorado numa instituição ibero-americana, e sênior, destinada a professores universitários para realizar o primeiro ano de estudos no exterior e continuar os anos seguintes na universidade de origem. A última convocatória de candidaturas foi encerrada em meados de fevereiro de 2021 e as bolsas de estudo já foram concedidas.

 

PROGRAMA DE INTERCÂMBIO E MOBILIDADE ACADÊMICA (PIMA)

Desde 2000, graças ao financiamento da Junta de Andaluzia, a mobilidade na região tem sido promovida através deste programa de bolsas de estudo. Os intercâmbios acadêmicos são realizados dentro de redes de cooperação universitária, que garantem o reconhecimento na universidade de origem do período de estudo do aluno na universidade de destino. Existem atualmente vinte e cinco redes nas quais participam sessenta e sete universidades de dezoito países ibero-americanos. A chamada para 2021-2022 está aberta.

 

GUIA DE MOBILIDADE VIRTUAL

A Organização dos Estados Ibero-americanos uniu forças com a Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED) e com a Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo (AECID) para responder à demanda de educação a distância acelerada pela pandemia da COVID-19. Temos desenvolvido a “Guia para o desenho, implementação e monitorização de ações de Mobilidade Virtual” com o objetivo de,  através de orientações e recomendações, acompanhar os professores das universidades ibero-americanas que têm a responsabilidade e o papel de desenvolver programas de mobilidade virtual para estudantes de graduação e pós-graduação. Não só não queremos que a crise sanitária nos faça perder as vantagens que a mobilidade traz, mas também queremos explorar suas oportunidades. Estas transcendem a atual conjuntura, considerando a possibilidade de qualquer estudante ter uma experiência de formação internacional, o que é especialmente significativo para alunos com deficiências ou provenientes de meios desfavorecidos.

 

   

 

Uma proposta para a mobilidade acadêmica

A experiência em programas de mobilidade acumulada pela OEI juntamente com o estreito diálogo com os actores do Ensino Superior Ibero-Americano permitiu detectar diferentes obstáculos à mobilidade. Entre eles, a heterogeneidade dos sistemas universitários e a falta de confiança entre as instituições de Ensino Superior dificultam os processos de reconhecimento de disciplinas, o que constitui uma desvantagem quando se decide realizar um intercâmbio na região. Assim, a fim de facilitar o reconhecimento das disciplinas e de acelerar os procedimentos necessários, a OEI, juntamente com a Fundação Europeia Sociedade e Educação, convocou um grupo de trabalho de peritos em Ensino Superior com a intenção de unir esforços na procura de opções.

O resultado das sessões de trabalho, acompanhadas por um processo de consulta com os protagonistas da mobilidade académica de diferentes instituições, foi o relatório “Universidade Ibero-América 2030 em movimento: uma proposta para a mobilidade acadêmica“. Este documento inclui a iniciativa de criar um instrumento de mobilidade: uma plataforma que reúna toda a informação sobre as unidades de aprendizagem com avaliação (disciplinas ou disciplinas) que os estudantes e gestores universitários precisam de conhecer para tomarem as decisões correctas no processo da mobilidade. Além disso, propõe-se que o instrumento contenha funções para facilitar o contacto entre os actores envolvidos no processo, tanto das universidades de envio como das universidades de acolhimento. É, portanto, uma proposta simples, flexível, prática e realista, apoiada por peritos, que visa representar um avanço significativo na promoção da mobilidade académica no Ensino Superior da região. 

 

   

 

Apresentação

É necessário aceitar os cookies para ver este conteúdo

O estudo sobre o estado do ensino superior e da ciência na região, que fizemos em 2019, foi atualizado ao longo deste ano. Sua versão final foi apresentada no dia 17 de maio na Casa de América (Madrid) e no dia 19 de maio na UNESCO World Higher Education Conference 2022 (Barcelona). Este novo relatório intitula-se “Diagnóstico sobre o Ensino Superior e a Ciência pós-covid-19 na Ibero-América. Perspectivas e desafios de futuro“, que inclui um diagnóstico e uma análise da situação atual do ensino superior e da ciência na região ibero-americana após a pandemia de covid-19, bem como recomendações. O diagnóstico focaliza especificamente quatro áreas: transformação digital no ensino superior, mobilidade acadêmica, universidades e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e ciência. O relatório foi apresentado pela Dra. Mónica Marquina, pesquisadora da Universidad Nacional Tres de Febrero, da Argentina (UNTREF), juntamente com os reitores das instituições de ensino superior da República Dominicana, responsáveis por sua realização.

Acesse ao relatório aqui 

 

 

A análise na qual se constrói a estratégia da Universidade Ibero-América 2030, apresentada na Primeira Reunião de Ministros, Ministras e Altas Autoridades de Ensino Superior de Havana, em fevereiro de 2020, detectou antes da pandemia uma série de fortes tendências que não só não mudaram, mas também foram aceleradas pela atual conjuntura. Entre estes fatores, estão a crescente demanda pela educação à distância e o uso intensivo das TIC no ensino.

A partir destes novos caminhos, entendeu-se que a resposta requer uma ação conjunta do Ensino Superior e da Ciência. 57% dos pesquisadores ibero-americanos desenvolvem suas atividades no âmbito universitário. Se considerarmos que menos de 12% dos professores universitários da região têm doutorado, podemos afirmar que hoje a Ibero-América não tem capacidade de pesquisa suficiente para gerar prosperidade e criar dinâmicas de desenvolvimento e crescimento alinhadas com as exigências de uma economia global e baseada no conhecimento. Esta característica mostra a necessidade de continuar trabalhando para o fortalecimento e numa dinâmica conjunta com o Ensino Superior.

A Ibero-América mudou profundamente nas últimas décadas. No entanto, unem-se aos desafios persistentes do passado as graves consequências sociais e econômicas da atual emergência sanitária. Isto põe em perigo os avanços obtidos e, por isso, a Universidade Ibero-América 2030 visa preservar os avanços alcançados e criar as condições apropriadas para que novos avanços possam ser realizados rapidamente quando o contexto da região for mais favorável. Sabemos que não podemos percorrer este caminho sozinhos e, por esta razão, estamos comprometidos em fazer a cooperação realmente acontecer no Ensino Superior e na Ciência

 

O que procuramos?

A construção de um espaço compartilhado de ensino superior e pesquisa que contribua para o progresso, bem-estar e desenvolvimento da Ibero-América, assim como para o cumprimento da Agenda 2030.

 

Para atingir seu objetivo final, a estratégia da Universidade Ibero-América 2030 estabelece uma série de objetivos intermediários realistas a serem alcançados pelas universidades durante a próxima década, visando enfrentar alguns dos principais desafios do Ensino Superior e da Ciência na região.

ENSINO SUPERIOR 

Cabe destacar questões como a falta de mobilidade e internacionalização nas universidades da Ibero-América e a necessidade de fortalecer os sistemas internos e externos de garantia de qualidade. Ambos os pilares pretendem tornar os sistemas universitários da região mais comparáveis e compatíveis entre si.

CIÊNCIA

Sua estratégia específica baseia-se na pesquisa dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Apresentam-se como tarefas: o fortalecimento dos sistemas científicos e tecnológicos, juntamente com a promoção da transferência de conhecimento, a divulgação da ciência e a educação científica.

 

A nossa estratégia inclui a Revista Ibero-Americana de Educação, uma publicação científica de volumes quadrimestrais com artigos originais em espanhol ou português, nos quais são recolhidas as opiniões actuais mais destacadas sobre questões educativas e experiências inovadoras na nossa região.

 

Nossos programas e iniciativas em Ensino Superior e Ciência requerem a avaliação de pesquisadores especializados. Acesse aqui o formulário de inscrição.