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Terminaram as jornadas de lançamento do projeto Energytran

Terminaram as jornadas de lançamento do projeto Energytran

11 de março de 2024

Secretaria-Geral

Ciência

No segundo dia de trabalho, as instituições parceiras do consórcio visitaram o Centro de Investigaciones Energéticas, Medioambientales y Tecnológicas (CIEMAT) do Ministério da Ciência, Inovação e Universidades de Espanha e reuniram-se no Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC).

 Na última quinta-feira, 7 de março, os representantes das instituições e universidades pertencentes ao consórcio Energytran visitaram a sede do principal centro público de investigação de Espanha, em matéria de energia, como parte dos dias de lançamento deste projeto de cooperação científica, que começou com um evento inaugural na sede da OEI na quarta-feira, 6 de março.   

Durante o segundo dia, os participantes visitaram o CIEMAT, uma instituição que faz parte do Consórcio Europeu de Infraestruturas de Investigação EUSOLARIS, que por sua vez é parceiro do Energytran, e que tem um elevado grau de reconhecimento na América Latina em investigação sobre energia sustentável, nomeadamente em tecnologias fotovoltaicas e de hidrogénio. Na visita, que contou com as boas-vindas por parte da Diretora-Geral do CIEMAT, Yolanda Benito, destacaram-se as sinergias existentes entre o CIEMAT e o Energytran quanto às futuras linhas de cooperação no que diz respeito à transição energética sustentável, bem como a formação e o fortalecimento de redes para a ciência aberta e para a inovação.    

 

Participantes do projeto durante a visita ao CIEMAT, em Madri.

 

Posteriormente, o grupo de trabalho deslocou-se para o CCHS do CSIC, um parceiro estratégico da OEI em termos de cooperação científica entre Espanha, América Latina e o Caribe, e uma entidade parceira do projeto. Isabel Díaz Carretero, vice-presidente de Relações Internacionais do CSIC, juntamente com o vice-diretor do CCHS, Pedro Tomé, recebeu a OEI e as demais instituições parceiras do consórcio.   

Durante a reunião, foram lançadas as bases para o trabalho que se vai desenvolver no domínio da cooperação científica entre ambas as regiões para uma transição energética justa e verde ao longo dos próximos dois anos. Como Ana Mellado, investigadora da LifeWatch, destacou na reunião, "sabemos que existem vários componentes essenciais da biosfera que ultrapassaram o limite que a comunidade científica considera sustentável. É urgente começar a tomar medidas para começar a fazer uma gestão sustentável dos sistemas naturais".   

No encontro também houve espaço para explorar a possibilidade de realizar mobilidades entre centros de investigação e universidades, o que permitirá a troca de conhecimento e apoio técnico em matéria de lítio, de hidrogénio verde e de energia solar térmica. Também permitirá que se efetuem formações sobre os desafios ambientais que enfrenta a transição energética e sobre os indicadores ambientais focados na medição dos ODS e da transição energética.   

Além disso, na reunião foram criados os mecanismos de cooperação que permitirão a coprodução de conhecimento em questões relacionadas com o impacto social da transição energética. Especificamente, o CSIC realizará estudos de caso nos diferentes países parceiros do projeto: Espanha, Portugal, México, Costa Rica, Argentina e Chile, nos quais se analisarão conflitos socioambientais com as energias renováveis e a exploração de lítio com comunidades locais, iniciativas políticas como a Estratégia Nacional de Lítio, do Chile, e experiências como a do cooperativismo energético da Costa Rica, entre outros. Desta forma, como apontou o investigador do CSIC, Emilio Santiago, na sua apresentação, introduz-se assim um fator de correção sociológico e humanístico às limitações e vieses da abordagem puramente tecnocrática na transição energética. 

Todas estas perspetivas e abordagens serão retomadas pela OEI nos documentos de recomendação de políticas que serão elaborados no âmbito deste projeto, com o qual se promoverá uma transição energética limpa e justa na Europa e na América Latina. Energytran, financiado pela Comissão Europeia no âmbito do programa Horizonte Europa, e coordenado pela OEI, é composto por dois consórcios europeus que reúnem 21 infraestruturas de investigação: 13 no domínio da energia e oito no do meio ambiente, bem como oito instituições de seis países: IPS e INESCTEC de Portugal, TECNM do México, UNSAM e UNNE da Argentina, CENAT da Costa Rica, PUC do Chile e CSIC da Espanha. 

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